Geral
O sistema de irrigação para a produção de alimentos – leite a pasto, frutas e verduras – é uma alternativa para os períodos de estiagem. Historicamente, a região Sudoeste do Paraná tem sido afetada pela falta de chuvas. Há relatos históricos no município de Francisco Beltrão da ocorrência de estiagens em 1948 e 1953 – para citar alguns dos períodos de falta de chuva. No ano passado e neste, toda a região foi afetada por duas secas que provocaram prejuízos consideráveis ao setor agropecuário.
Apesar dos problemas climáticos, as tecnologias foram se aperfeiçoando para oferecer ao homem do campo alternativas para manter a produção mesmo em épocas desfavoráveis. Lino Zeni, diretor do Laticínio Alto Alegre, de Verê, argumenta que o sistema de irrigação garante a produção. “Produz muito bem [com este sistema]. É viável. Mas ainda é pouco usado”, analisa.
Diretor do Laticínio Progresso, de Verê, Vânio Alein avalia que o sistema de irrigação das pastagens tem um custo menor em comparação com os sistemas de produção fechados – compost barn e free stall –, em que as vacas são alimentadas principalmente com ração. Vânio defende que o interessado em implantar o sistema de irrigação observe a questão do fornecimento d´água. “De onde ele vai pegar a água, que avalie o terreno da propriedade”, pondera.
Conforme a empresa Irrigapar, de Realeza, o sistema de irrigação é indispensável para algumas culturas, como hortaliças, mas também traz resultados surpreendentes para pastagens e lavouras de grãos em geral. Com o sistema de irrigação, o produtor pode investir em cultivares, adubação e outros fatores que aumentem a produção, pois o mesmo terá uma segurança de produção.
[relacionadas]