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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Sociedade de Quedas do Iguaçu faz grande mobilização em prol da Araupel

No total, 1,2 mil funcionários estão paralisados e prejuízo passa de R$ 22 milhões.

 

Grande manifestação em favor da Araupel, em Quedas do Iguaçu. Impedida de funcionar desde o dia 5, por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a empresa tem 1.200 funcionários parados e já acumula prejuízos de R$ 22 milhões. 

 

Muitas pessoas participaram ontem, 28, de uma manifestação em Quedas do Iguaçu em favor da empresa Araupel. Algumas empresas não abriram suas portas e duas rodovias foram fechadas pela manhã. A preocupação da sociedade é com a situação da empresa que vem acumulando prejuízos em função de uma invasão dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST). 
O protesto dos trabalhadores da empresa começou ainda na segunda-­feira, 26, com o bloqueio da PR 473 e da PR 484. A informação é de que os empregados não estão conseguindo trabalhar desde o início do mês, porque os equipamentos e a madeira estão retidos na área de invasão. No total, 1,2 mil funcionários estão paralisados. De acordo com a empresa, os prejuízos com as ocupações que se estendem desde julho de 2014 já passam de R$ 22 milhões.
A Araupel divulgou uma nota se posicionando sobre o assunto. “Não foi nenhuma surpresa para a Araupel a manifestação espontânea dos colaboradores e da sociedade de Quedas do Iguaçu ao seu favor. A história da cidade se funde com a da empresa em mais de 4 décadas de crescimento contínuo e a cidade sempre foi grata à presença da Araupel e de sua participação em seu desenvolvimento”, diz trecho do documento. 
No dia 16 de julho de 2014, um grupo invadiu a fazenda de reflorestamento em Quedas do Iguaçu. A estimativa é que 3,4 mil famílias estão acampadas na região aguardando regularização.
De acordo com a assessoria da Araupel, “a sociedade vem acompanhando a diplomacia e a política até então praticadas pela Araupel, o que em nada tem contribuído para reduzir os índices de criminalidade, desemprego e insegurança que tomaram conta do município desde julho do ano passado com a quarta invasão à empresa.” A empresa também alega que ao contrário do que se tem noticiado no País, a Araupel gerou 200 novas vagas de trabalho em 2015 e tem mantido o emprego de 180 colaboradores do setor de reflorestamento – impedidos de acessar seu local de trabalho pelo MST – desde 5 de outubro, esforço que tem sido reconhecido pela sociedade quedense.

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