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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Sombra das árvores cobre somente 9% das vias centrais de Beltrão

Geral

Pesquisa identificou que muitas das árvores ainda estão em desenvolvimento, são de pequeno porte ou mudas, o que gera pouca sombra.
Pesquisa identificou que muitas das árvores ainda estão em desenvolvimento, são de pequeno porte ou mudas, o que gera pouca sombra.

Alunos da disciplina de Geomática, do curso de Engenharia Ambiental da UTFPR de Francisco Beltrão, trabalharam durante o segundo semestre deste ano num levantamento para verificar a situação das árvores na área central da cidade. A pesquisa avaliou a localização, altura, raio de copa e área livre permeável junto ao caule de cada planta e revelou: o polígono central de Beltrão tem 1.300 árvores, que geram uma área sombreada de apenas 8,9% das vias. Da assessoria e JdeB – Alunos da disciplina de Geomática, do curso de Engenharia Ambiental da UTFPR de Francisco Beltrão, trabalharam durante o segundo semestre deste ano num levantamento para verificar a situação das árvores na área central da cidade. A pesquisa avaliou a localização, altura, raio de copa e área livre permeável junto ao caule de cada planta e revelou: o polígono central de Beltrão tem 1.300 árvores, que geram uma área sombreada de apenas 8,9% das vias.

Os estudantes analisaram somente as árvores plantadas nas calçadas, desconsiderando as que estão em praças e terrenos particulares. Agora, o relatório será disponibilizado para a Secretaria de Meio Ambiente do município e pode ser utilizado para um eventual planejamento da Prefeitura. No ano que vem, o trabalho será compilado e deverá trazer também dados das espécies plantadas.

A atividade propiciou aos alunos ir a campo e trabalhar dados geográficos desde o levantamento primário. “É importante para a formação dos profissionais o contato com situações reais, então busquei aliar o conteúdo da disciplina com algo que trouxesse um benefício para a comunidade beltronense”, explica o professor da disciplina, Fernando Manosso.

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Dados
A análise quantitativa apontou um bom número de árvores na área central, no entanto, elas geram pouca sombra por terem a copada não tão grande. “Dos 332 mil metros quadrados de via [considera-se rua e calçada], aproximadamente 29 mil metros quadrados são sombreados. Isso porque algumas árvores são de pequeno porte ou ainda são mudas, o que projeta pouca sombra”, explica Manosso.

O levantamento ainda apontou que elas não estão distribuídas de maneira uniforme e algumas quadras da região central não possuem árvores em nenhum dos lados da rua. “Pudemos observar também que as árvores com copas maiores já são árvores doentes e que elas estão, em sua maioria, em frente a terrenos baldios ou públicos”, afirma o professor.

Outro ponto analisado é com relação a área livre permeável no entorno da planta, recomendação mínima de um metro quadrado para o desenvolvimento da árvore e suas raízes e para buscar os nutrientes necessários. 

Programa permanente
A Secretaria de Meio Ambiente mantém um programa permanente de substituição de árvores velhas e plantio de novas, além de estar trabalhando na elaboração do Plano de Arborização. Uma equipe faz o corte e a trituração das árvores mais antigas e repõe com novas mudas. O órgão também possui um manual orientando moradores sobre podas e o plantio de espécies mais adequadas ao meio urbano e neste ano vem apostando em parcerias com moradores e empresas – além da Copel, que fornece mudas maiores – para ampliar o número de plantas pela cidade. 

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