
orientações para tentar evitar a contaminação.
Mais duas mortes por gripe H1N1 – uma em Francisco Beltrão e outra em Dois Vizinhos – foram confirmadas ontem pela 8ª Regional de Saúde. Até o momento, são oito mortes no Sudoeste em 2016: três em Marmeleiro, duas em Beltrão, duas em Dois Vizinhos e uma em Chopinzinho. As novas vítimas são homens idosos. O beltronense tinha 79 anos e, de acordo com informações preliminares, não apresentava as chamadas comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão entre outras). Já o duovizinhense tinha 65 anos e tinha pressão alta, mas esta não se configura fator de risco para a gripe H1N1, segundo a enfermeira Edinara Casaril, da 8ª RS. Das sete vítimas da microrregião de Beltrão, quatro são homens e três são mulheres com idades entre 45 e 79 anos. Segundo Edinara, há outra morte suspeita de gripe A sendo investigada em Beltrão e mais casos de pessoas internadas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos três hospitais do município. Até o dia 10 de junho de 2016, foram notificados 3.167 casos de SRAG em residentes no Paraná, conforme informações do Centro de Informações e Respostas Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs). Destes, 21,1% (668 de 3.167) foram confirmados para influenza: 92,7% (619/668) Influenza A(H1N1), 0,3% (2/668) Influenza A(H3) Sazonal e 1,3% (9/668) Influenza B. Dos 325 óbitos notificados por SRAG, 27,7% (90) foram confirmados para o vírus influenza: 92,2% (83) decorrentes por Influenza A(H1N1). Dos demais óbitos notificados, 54,2% (176) são óbitos por SRAG não especificada, 6,2% (20) óbitos por outros vírus respiratórios, 2,2% (7) por outros agentes etiológicos e 9,8% (32) estão em investigação.
Sintomas
As vítimas do vírus H1N1 no Sudoeste apresentaram como sintomas mais relevantes desconforto respiratório, falta de ar, tosse e febre. Os sintomas do H1N1 são similares aos sintomas da gripe comum: febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Já foram relatadas formas graves da doença com pneumonia e falência respiratória, além de mortes. A influenza comum é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.
Prevenção
De acordo com o Ministério da Saúde, para redução do risco de pegar ou transmitir doenças respiratórias, as pessoas podem adotar medidas gerais de prevenção como frequente lavagem e higienização das mãos, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados e evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe. *Com informações do Ministério da Saúde.