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Francisco Beltrão
quinta-feira, 05 de junho de 2025

Edição 8.219

05/06/2025

Suíno, leite e frango são os pilares da agropecuária de Eneas Marques

 

 O diretor Pedro Bernardi e a agrônoma Marisa Cossa, do Departamento de Agropecuária de Eneas Marques. 

 

Com pouco mais de seis mil habitantes e cerca de mil propriedades rurais, Eneas Marques é mais um dos municípios sudoestinos que têm a economia regida pela agropecuária. Uma agropecuária familiar, de pequeno produtor, que investe forte em suínos, leite e frango e onde a soja está ganhando cada vez mais força.
É uma realidade comum em diversos municípios no Sudoeste, mas Eneas se destaca. Segundo o diretor do Departamento Municipal de Agropecuária, Pedro Celso Bernardi, essas mil propriedades – a maioria composta pela agricultura familiar – vivem um momento de grandes investimentos e avanços, impulsionados pelos projetos da administração. “Nós temos um programa, que a prefeitura faz, que apoia diretamente o produtor”, conta Pedro, destacando que o projeto é atual, funcionando sob a gestão do prefeito Maikon Parzianello (PSDB).
De acordo com o diretor, o programa investe em trabalho de máquinas nas propriedades, implantação de calçamentos em áreas críticas do interior, perfuração de poços artesianos nas comunidades, inseminação artificial, vacinação, assistência técnica, entre outros focos, que garantem um atendimento diversificado com o objetivo de dar uma qualidade de vida melhor para os produtores rurais e manter o motor da economia municipal – as pequenas propriedades – funcionando da melhor maneira possível.
Pedro conta que, por exemplo, só entre os anos de 2013 e 2014, a prefeitura trabalhou mais de 3.200 horas máquina dentro das propriedades, em atendimento direto ao produtor, “em uma quantidade enorme para o tamanho do nosso município e a potencialidade de máquinas que nós temos”.
Na inseminação artificial, o apoio é direcionado principalmente aos produtores de leite, com inseminadores comunitários, capacitados, pagos e equipados pelo município, de maneira a melhorar a genética dos animais e a produtividade e renda do produtor, tudo de maneira gratuita.
O município ainda dá a vacinação dos rebanhos e das bezerras e o produtor precisa pagar apenas a dose da vacina. Oferece também o exame da tuberculose animal, cobrando apenas pelo material, que custa cerca de R$ 12. O exame inteiro custaria entre 50 e 60 reais. “Isso mais voltado ao leite, porque é a renda mais presente no município. Hoje nós produzimos em torno de 30 milhões de litros por ano”, relata o diretor.
E tem ainda mais, como a instalação de silos, que alcançou o número excepcional de 200 no ano passado, e a entrega de moradias pelos programas Minha Casa, Minha Vida e Morar Bem Paraná, que já concluiu 30 casas para os moradores da zona rural e pretende fazer mais 40 antes do fim do ano.
Ao relatar tudo isso, o diretor Pedro conclui: “Sim, a nossa agropecuária é muito boa, ela cresceu muito em todos os setores e os trabalhos agrícolas é o que alavanca o nosso município, nosso comércio e faz a nossa cidade andar”.

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