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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Todo mundo tem sua obra do coração

Hoje, 29 de outubro, é o Dia Nacional do Livro. Que obra marcou sua história?

 “Depois daquela viagem” marcou a vida de Cris Gracioli, porque é o relato de como a autora descobriu ser soropositivo e, na mesma época, seu pai também recebeu o diagnóstico.

Os motivos são bem particulares, mas a realidade é que cada um tem um livro marcante. Que obra marcou sua vida? “’A Bela e a Fera’, porque muitas vezes nós observamos a aparência exterior, esquecendo que há todo um processo estereotipado feito pelas circunstâncias. Também a partir de nossas ações podemos despertar no outro o amor e compaixão. Essa foi a lição nas várias vezes que li”, responde Anaildes do Nascimento Casa.

“’Dom Casmurro’, tive que me obrigar a ler, porque caía no Enem e acabou sendo minha paixão: Machado de Assis”, diz Jaqueline Cielo.

“’Depois daquela viagem’ é o relato da escritora de quando descobriu que era soropositivo e na mesma época, meu pai também recebeu o diagnóstico. Semana passada fez 20 anos que ele descobriu e logo faleceu. Naquela época, não tinha tanto acesso à informação sobre cuidados, medicamentos e tratamentos. Eu lembro que quando eu li aquele livro, que é uma autobiografia, a autora estava bem, mas tinha condições financeiras para se tratar”, relembra Cris Gracioli.

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“Nossa, são tantos, mas um que me marcou muito, foi “Pai Rico, Pai Pobre’”, afirma Vilmar Motta.

“Um que eu lembro muito foi ‘Os Músicos de Bremen’, que eu li há mais de 20 anos, enquanto estava na pré-escola”, recorda Marcia Bonifácio Stooc.

“Meu Pé de Laranja Lima”
Um livro bastante citado na enquete foi “Meu Pé de Laranja Lima”, como é o caso de Diloér De Melo. Outro exemplo é Gilson Rovaris, que leu em braile, portanto, em vários volumes: “’Meu Pé de Laranja Lima’. A primeira obra emocionante que me ajudou a desenvolver o meu gosto pela leitura”. Keli Andressa completa: “Também foi meu livro favorito. Li várias vezes, ainda me lembro dele. Tinha uma capa azul e já era muito velhinho, mas foi marcante”.

Jovanka Fonini cita “A casa dos Rouxinois”: “Era um livro da coleção Biblioteca das Moças. Enredo envolvente e vocabulário impecável”.

“Meu primeiro livro que li foi ‘A Ilha Perdida’, porque me encantei com a leitura e nunca mais parei”, declara Edson Luiz Francesquet.

“’Como eu era antes de você’, por Jojo Moyes. A sutileza e a beleza das palavras, com muita intensidade, e depois assisti ao filme, para fechar com chave de ouro”, diz Cristiane Maira.

“’La Petite Fadette’, de George Sand. A pequena Fadette é um romance raro, pois sabemos que bem poucas mulheres consagraram-se escritoras antes do século 20, e George Sand, pseudônimo da francesa Aurore Dupin de Francueil, foi uma delas. Li esse livro no colegial, me encantei tanto que não conseguia parar de ler. Comecei ler na aula de Literatura, no colégio, e continuei lendo no ônibus que nos levava pra casa. A ação se passa no campo, e a heroína não é bem uma mocinha comportada, mas uma jovem enigmática e rústica, que se evidencia pela omissão de seus encantos femininos, mas que termina por exercer um fascínio sobre o belo Landry, que terminará se transformando em amor”, conta Eva Mintkevicz da Silva.

“’O Alquimista’, porque fala sobre nosso próprio destino, nós o fazemos, que só nós podemos correr atrás, realizar nossos sonhos e que para isso temos que sair da zona de conforto”, comenta Camila Levinske Moraes.

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História de resiliência
“’O velho e o mar’, último romance de Ernest Hemingway, traz a importante lição de coragem, faz com que possamos ver a força de quem acredita em si mesmo, e mesmo com mil adversidades ‘parte sozinho para alto-mar’. Quando estou desanimada, retomo a leitura, porque essa história traz a resiliência de alguém que mesmo tendo inúmeros desafios é munido da certeza de que ainda pode dar certo e será bem-sucedido no seu trabalho. E nossa vida profissional é como a desse pescador, cheio de ondas, que quase nos devoram e mesmo em ‘solitude’, de termos que viver e conviver com a nossa própria solidão, nossos sonhos e pensamentos podem ser o diferencial em nossa luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida”, discorre Giuliana Picanzo.

“Eu li muitas obras, mas uma que nunca esquecerei é ‘O Caso da Estranha Fotografia’. Foi na 5ª série, contada pela minha professora de Português, a qual eu amava e ainda amo, Norma Ravanelli, no Colégio de Renascença. A professora contava um capítulo por vez, na aula. Depois eu li o livro também. É um livro de suspense e ação”, conta Osnilda Aguiar.

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