É a loja maçônica mais antiga do Sudoeste do Paraná, criada em 21 de abril de 1975

Devido à pandemia do coronavírus, as quatro lojas de maçonaria de Francisco Beltrão estão fechadas e, devido ao isolamento social, não há como comemorar os 45 anos de fundação da primeira loja da cidade e do Sudoeste do Paraná, a Tríplice Fraternidade, que é de 21 de abril de 1975. Há um mês, as sessões foram interrompidas, os contatos entre os associados são somente virtuais.
Após a primeira loja, surgiram mais 11 no Sudoeste, que hoje possui quatro em Francisco Beltrão, três em Pato Branco, duas em Dois Vizinhos, duas em Santa Izabel do Oeste e uma em Marmeleiro.
– A Tríplice Fraternidade (do atual venerável mestre Wilson Marcos Lopes) tem suas sessões às quintas-feiras, 20 horas;
– A Santuário de Hiran (do venerável mestre Jeferson Carneiro Jr) às segundas-feiras;
– A Estrela do Sudosste (com Gerson Werlang) às segundas-feiras;
– A Flor da Acácia (Irineu Muller) às quartas-feiras;
– A Cavaleiros de Aço (venerável mestre Edson Flessak), de Marmeleiro, tem suas sessões na sede da Santuário de Hiran, aos domingos, 9:30 da manhã.

Várias sedes
Sessuaf Mecissuaf Polanski é dos mais antigos integrantes da Tríplice Fraternidade. A loja foi criada em 21 de abril e ele ingressou dia 14 de junho de 1975, tendo como padrinho dr. Antonio Lúcio Duarte (este é o único, na cidade, dos fundadores).
Polanski conta que a primeira sede era num apartamento do Edifício Liston. Depois uma casa onde hoje está o Marrecas Clube campestre. A atual sede (Rua Tenente Camargo, próximo ao ColégioMário de Adnrade) foi construída num terreno doado pela Prefeitura, na primeira gestão do prefeito João Batista de Arruda (1977-1982).
Uma história bonita
Polanski conta que teve épocas difíceis. No início, a maçonaria enfrentou pressão do clero, “muitos não se declaravam maçons para não serem prejudicados em seus negócios, criou-se um estigma, mas felizmente esse estigma se extinguiu”. Aí veio a luta pela sede própria, cuja campanha contou até com a venda de ingressos para um espetáculo de circo que se apresentava no terreno vago da antiga Dissenha (hoje Ítalo Supermercados). Mas ele destaca o clima positivo que sempre existiu entre os maçons, que ele define como “homens livres e de bons costumes, líderes da comunidade que buscam o aperfeiçoamento e, com isto, quem ganha é a comunidade”.