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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Turismo tem retomada gradual e setor acredita em recuperação plena em 2021

É o que mostra a segunda edição da Sondagem dos Impactos da Covid-19, feita pela Paraná Turismo e o Cepatur.

Os resultados da segunda edição da Sondagem dos Impactos da Covid-19 desenvolvida em parceria entre a Paraná Turismo e o Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) mostram que o setor de turismo está retornando as atividades de forma gradual e que o empresariado do Estado acredita em uma retomada plena das somente em 2021.

O período pandêmico afeta diretamente a intenção de viagem do turista em potencial e, consequentemente, o setor do turismo. Diante desse cenário, o retorno das atividades turísticas depende não somente do respeito a protocolos sanitários, mas também de como será o comportamento do turista, o que afeta diretamente os empreendimentos.

Outro dado que demonstra os impactos da pandemia no turismo é que 65% das empresas do setor demitiram pelo menos uma pessoa no período e que menos de 6% fizeram contratações. A previsão de empresários é que as reposições de vagas de trabalho devam acontecer somente entre janeiro e fevereiro. 

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A pesquisa nasceu com a intenção de entender as necessidades do empresário e a visão do turista nos momentos iniciais da pandemia, além de ter servido como embasamento para o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná. A segunda edição da sondagem foi feita por uma necessidade de reavaliação dos resultados da primeira edição.

Retomada gradual
De acordo com a diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, o que se pode perceber a partir dos dados da segunda avaliação é que o setor do turismo está, sim, retornando de forma gradual.

Esse indicativo é corroborado, inclusive, com dados do IBGE, que aponta aumento de 28% nas atividades turísticas na comparação entre os meses de julho e agosto.

“Um dado importante da nossa pesquisa é o de entender que essa necessidade [de o turista se deslocar] vem de alguns segmentos prioritários que buscam a não aglomeração, como turismo de aventura, ecoturismo e turismo rural, que são segmentos trabalhados essencialmente ao ar livre”, explicou Isabella.

Com relação às medidas governamentais mais relevantes para a minimização da crise provocada pela pandemia, 23% acreditam que a principal delas seja a promoção de campanhas publicitárias para incentivar o turismo, enquanto que 17% acreditam que a principal medida seja a disponibilização de auxílio financeiro para capital de giro.

Esses dados refletem outra informação apontada pela pesquisa, a de que 57% dos guias responderam que necessitam de crédito durante o período de pandemia. mento de serviços.

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