Vilmar Perondi, um exemplo de homem honesto e batalhador

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Vilmar Perondi, com 63 anos completos, é natural de Sanaduva (RS). Com 2 anos foi morar na Linha Monjolin, em Xanxerê (SC). Foi lá que conheceu a sua esposa, Judite, que está com 65 anos. Ela é natural de Concórdia (SC). No dia 30 de junho de 1979 eles se casaram. O casal tem três filhos: Nerli, que mora em São Paulo, Tatiane em Cuiabá (Mato Grosso) e o Rafael, em Beltrão. Eles têm cinco netos. Em 1985, Vilmar e sua família foram morar no Aeroporto, KM-4, em Francisco Beltrão, para cuidar de uma chácara do tio do Vilmar, o seu Egídio Perondi.

Judite era professora e logo começou a lecionar na Escola Francisco Manuel da Silva, no KM-4. Nos primeiros meses, Vilmar não estava se acostumando e sua vontade era voltar pra Linha Monjolin. Mas depois que conheceu os vizinhos Domingos Radin, Santino Girardi, Edir Deros, Manoel de Andrade, David Graciane, Pedro Cezari, Francisco de Almeida Lara e Vlade de Souza, a vontade de ir embora passou. Logo ele se enturmou, pois eram todas pessoas honestas e trabalhadores do mesmo perfil do Vilmar.

Em 1989, Egídio vendeu a chácara. Então Vilmar comprou um pedaço de terra do seu vizinho Edir Deros. Nesse mesmo ano, ele começou a trabalhar no Santa Fé Clube de Campo, onde está até hoje. Em 1994, surgiu o Bairro Novo Mundo. Desde o início e até hoje, Vilmar e Judite nunca mediram esforços para trabalhar pelo bairro. Vilmar foi presidente da Igreja por duas vezes e foi diretor do esporte por 15 anos. Foram feitas muitas promoções e rifas em prol do bairro.

Vilmar sempre esteve acompanhado por uma equipe de pessoas honestas. Hoje, Vilmar é o presidente da Abelbo (Associação Beltronense de Bocha). Vilmar sempre trabalhou unindo a Associação de Moradores, a Igreja e o esporte. Ele não esquece do que a sua mãe sempre falava. “Meu filho, o dinheiro da comunidade é um dinheiro abençoado.”

O sonho do Vilmar é construir uma bonita Igreja no bairro e fazer um novo campo de suíço. Ele sonhava construir um ginásio, que já está praticamente pronto. Os outros dois sonhos já estão quase se concretizando também. Vilmar tem muitos amigos. Alguns vão falar um pouco do Vilmarzão, agora.

Jornalista Luiz Carlos Baggio: “Tenho a maior consideração pelo Vilmar. Ele é um líder como poucos. O Bairro Novo Mundo deve muito a ele, desde o início. Ele foi sempre muito batalhador e uniu a comunidade em torno de conquistas, tanto que o bairro é hoje muito bem estruturado. Que bom seria se todos os bairros tivessem líderes como o Vilmarzão”.

Vereador Quintino Girardi: “Vilmar sempre foi um grande incentivador do esporte do bairro, que hoje é bem estruturado e muito bem organizado porque teve a mão do Vilmar. Em tudo que faz, deixa sua marca. Vilmar sempre foi um defensor do Novo Mundo”. O empresário Leandro Dall Agnese, da Fopar Material de Construção, comenta que negocia há muitos anos com Vilmar. “Ele sempre foi certo e honesto em seus negócios é um cliente muito especial de minha loja.”

Nelis Girardi e sua esposa, Lucivane, são os presidentes da Igreja do Novo Mundo, Capela Nossa Senhora Aparecida: “Vilmar nunca mediu esforços para trabalhar pela comunidade e ajudar a quem precisa. Se tiver alguém com dificuldade financeira devido à doença ele é o primeiro a se prontificar em ajudar e fazer rifas.”

O Vilmarzão é uma pessoa muito respeitada. “E não é pelo tamanho”, brinca Nelis. “Mas sim, pelo trabalho sempre bem-feito que faz.”

Nelis não se recorda o ano de um fato. Era tempo das missões e chovia muito. A escolinha de madeira era pequena para abrigar todo o povo que que vinha pras orações. Então, Vilmar e Nelis derrubaram várias taquaras do mato e com uma lona fizeram uma cobertura abrigando todo mundo da chuva. “Esse sempre foi o estilo do Vilmar resolver os problemas da melhor forma possível.”