
indica os vinhos encorpados.
Estamos no outono, mas o inverno está próximo e o período frio também. Com os termômetros baixando gradativamente, a sugestão é tomar vinho, pois é uma bebida cuja função é de aquecer e gerar uma sensação de satisfação, desde que seja consumida moderadamente.
Para esta época do ano, a sommelier Rosane Toassi Brito, mais conhecida como Rose, da Adega do Brito, indica os vinhos encorpados. Para os leigos no assunto, vinhos encorpados são aqueles com resultado de uma estrutura maior dos elementos do vinho, ou seja, álcool, acidez, taninos e materiais sólidos. Outra indicação da Rose é que, para cada prato servido, existe uma garrafa de vinho que combina mais. Os vinhos tintos devem ser servidos entre 16 e 18 graus, pode ser considerada a temperatura ambiente. Já os vinhos brancos devem ser resfriados a uma temperatura média de 10 graus, independente da estação do ano.
Massas e carnes
Rose sugere que sejam degustados vinhos mais maduros, com bom corpo, mais estruturados e mais envelhecidos, pois os pratos que acompanham são de cozimento longo, como carne, massas e molhos, e necessitam de uma bebida mais compatível. Como exemplo, Rose indica Merlot, Cabernet Sauvighon e Nebiolo.
Queijos e vinhos
Existe uma variedade muito grande de queijos no mercado. E assim como os demais pratos, cada queijo tem uma característica específica, podendo variar dos queijos moles até aos mais duros ou maturados, que combinam com um determinado vinho. Rose sugere os vinhos do Porto ou Vin Santo (colheita tardia italiana). Já os queijos maturados são uma ótima pedida com vinhos de bom corpo.
Destaque
As principais nacionalidades dos vinhos inseridos no mercado brasileiro são os argentinos, chilenos, franceses, além do português, que está entrando aos poucos, e o produto nacional, que hoje tem uma identidade própria. Atualmente, a vitivinicultura do Brasil é original por conta da capacidade que o país teve de reinventar um produto que foi trazido por imigrantes.
O Brasil conseguiu elaborar vinhos frutados, leves, com presença moderada de álcool e feitos por pequenos produtores, garantindo as características culturais de cada região. Por isso, o gosto está sendo aprovado mundo afora. Porém, “outras pessoas buscam por vinhos desconhecidos como do Uruguai, Califórnia e Austrália, que têm regiões pouco conhecidas na produção de vinhos”, garantiu Rose.
Aproveitando o embalo e a presença de pessoas do mundo inteiro no Brasil, a Vinícola Boutique Lídio Carraro lançou três versões de vinhos alusivos à Copa do Mundo e com selo oficial da Fifa, como produto licenciado. A linha “Faces” carrega a diversidade étnica e cultural traduzida no vinho, com uvas “terroirs” mais representativas do Brasil.