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domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Aos 16 anos, Lívia Schelp De Carli escreve seu primeiro romance de época

Ela lança o romance Céu Azul de Primavera.

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Lívia Schelp De Carli, 16 anos, estudante do Colégio Alfa. Foto: Arquivo pessoal.

Por Leandra Francischett – Domínio das letras. Lívia Schelp De Carli, 16 anos, surpreende pela pouca idade e pela desenvoltura com a escrita. Ela nasceu dia 4 de junho de 2005, em Palmas, mas desde pequena reside em Francisco Beltrão. Lívia cursa o último ano do Ensino Médio, no Colégio Alfa, pretende fazer Direito e talvez, no futuro, alguma especialização em escrita.

Céu Azul de Primavera, seu primeiro romance, foi escrito em seis meses. “No momento está em processo de revisão, mas pretendo publicar com uma editora ou publicação independente. O livro está disponível apenas no aplicativo Wattpad, onde já atingiu mais de três mil leitores, no meu perfil: liviaschelp0406.”

Ela conta que, desde pequena, sempre demonstrou interesse e paixão pela escrita, mas o hábito se intensificou por volta dos 10 anos. “Eu comecei várias histórias diferentes com assuntos muito diferentes ao longo dos anos, mas eu nunca tinha concluído nenhuma delas. Céu Azul de Primavera foi o primeiro em que eu realmente me dediquei, buscando fazer de uma forma estruturada, com roteiro geral, roteiro por capítulo, calendário, desenvolvimento de personagens e todos os aspectos para deixar a história o mais organizada possível, afinal, são muitos detalhes e meu objetivo sempre foi que os leitores entendessem o que eu queria passar com cada frase, para que eles pudessem criar uma conexão com o livro.”

Em junho do ano passado, depois de vários meses consecutivos lendo romances de época, ela começou a se perguntar como seria a sua versão, do que se trataria e quem seriam os personagens. “Decidi que aquela era uma ideia que valia a pena um investimento de tempo e de esforço. Mesmo que tenha sido muito difícil em alguns momentos, eu acredito que o processo em si tenha sido muito natural, o livro foi minha prioridade por seis meses, que foi o tempo que levei para terminá-lo em sua forma mais bruta, sem revisão ou reescrita, e se tornou minha rotina, eu tinha novas ideias a todo momento e me fascinava como elas se encaixavam perfeitamente com o restante do roteiro e com a realidade histórica por trás.”

Lívia destaca que o que mais a motivou a continuar com o projeto foi a satisfação que sentia ao reler e pensar “uau, isso ficou incrível”. Ela garante que é um orgulho somado com a alegria que escrever proporciona. “É um entretenimento para mim, nunca foi algo que eu fiz por obrigação e, pela primeira vez na vida, quando eu decidi compartilhar minha escrita com outras pessoas, eu experimentei o sentimento de ver o que a minha história podia causar em alguém, e essa é uma sensação inexplicável, principalmente depois que Céu Azul de Primavera começou a ter um pouco mais de reconhecimento dentro do aplicativo e pessoas de várias partes do Brasil me mandaram mensagens parabenizando, tecendo elogios, agradecendo e pedindo por uma continuação.”

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