Em São Paulo, a cesta básica familiar passa de R$ 2.100.

Da assessoria e JdeB – O custo médio da cesta básica aumentou 6,12% em Francisco Beltrão no mês de fevereiro. Em sentido contrário, houve redução de valor em Dois Vizinhos (-1,98%) e Pato Branco (-0,5%). A alta em relação ao mês anterior foi de R$ 32,60 em Francisco Beltrão e redução de R$ 10,79 em Dois Vizinhos e de R$ 2,62 em Pato Branco.
No Sudoeste do Paraná, a pesquisa do custo da cesta básica de alimentação é feita pelo Grupo de pesquisa em Economia, Agricultura e Desenvolvimento, afeto ao curso de Ciências Econômicas da Unioeste, campus de Francisco Beltrão e instituições parceiras. Comparando o valor da cesta de fevereiro de 2022 com o mesmo mês de 2021 constata-se um aumento de 17,18%, em Dois Vizinhos; de 13,21%, em Francisco Beltrão; e de 14,40%, em Pato Branco.
Salário necessário
O salário mínimo nacional, tanto o bruto quanto o líquido, mostraram-se, em fevereiro, insuficientes para assegurar a aquisição da cesta básica de alimentação familiar, tanto para as cidades pesquisadas pela Unioeste quanto para as demais localidades selecionadas. Se observada a determinação legal, para a manutenção de uma família de quatro pessoas, ou seja, se consideradas as necessidades básicas para além da alimentação, o salário mínimo deveria ter sido, em fevereiro, de: R$ 4.476,06, em Dois Vizinhos, R$ 4.746,32, em Francisco Beltrão e R$ 4.354,24, em Pato Branco.
Produtos com maior variação
Os produtos com maior variação de preços em Francisco Beltrão foram tomate (33,04%), depois o leite (10,75%) e a batata (10,65%). A carne, que tem um peso grande na cesta de alimentação, teve aumento de 3,88%.
Custo da cesta básica
O custo da cesta básica individual em Francisco Beltrão é de R$ 564,97, mas se considerar uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) o custo sobe para R$ 1.694,91. Em São Paulo, a cesta básica individual custa R$ 715,65 e a cesta básica familiar R$ 2.146,95.
Aumentos no Brasil
Em fevereiro, a cesta básica aumentou em todas as capitais, conforme pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As altas mais significativas ocorreram em Porto Alegre (3,40%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).