
JdeB – A Jornada Jovem comemorou 50 anos de história em Francisco Beltrão com celebrações e eventos no último domingo, 26. A data foi marcada por um “Jornadão”. Uma santa missa, presidida pelo padre Delcir Poletti, foi celebrada na Concatedral. Depois, o grupo percorreu a cidade em carreata até a antiga associação da Cattani para passar o dia em confraternização. Mais de cem pessoas participaram.
Fernando Henrique Lovatel, reitor eleito da Jornada Jovem junto com Sandra Contini, explica que o movimento tem sido muito importante para os jovens do município ao longo de sua história. Ele próprio, em 2013, participou da 103ª Jornada Jovem, quando tinha 18 anos, e disse que a experiência transformou sua vida. “Eu tenho uma vida antes da Jornada e uma vida pós-Jornada. Foi uma virada de chave.”
Fernando conta que a Jornada Jovem é um retiro de três dias, em que os jovens vivem um período de espiritualidade. “Eu digo que é um fim de semana para reaproximar o jovem de Deus. A gente vê, no domingo de encerramento, que até o olhar do jovem é diferente. Ele sai com a chama do Espírito Santo.”
Os retiros acontecem duas vezes por ano para toda a comunidade católica beltronense. Além disso, outros encontros e atividades são realizados para manter a proximidade entre os jovens.
História da Jornada Jovem
A ideia da Jornada Jovem teve início em março de 1972, na cidade de Lajes, Santa Catarina, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Navio. Frei Álido Rosá e Frei Hugolino Becker questionaram sobre o que poderiam fazer pelos jovens e pelas famílias naquela quaresma.
Com a ajuda de alguns jovens da paróquia, os dois freis organizaram o programa para um retiro de um final de semana. Assim nascia a Jornada Jovem. O primeiro retiro reuniu 40 jovens. O sucesso da primeira edição chamou a atenção de dioceses de outras cidades.
Em 1973, Itamar Pereira e Ledir Petry conheceram o movimento, e em 1974 o trouxeram para Francisco Beltrão. O primeiro encontro na cidade foi realizado em 25 de janeiro de 1975. No início, a Jornada durava apenas um dia.
A partir de Francisco Beltrão, o movimento se espalhou para outras cidades, como Marmeleiro, Pato Branco, Capanema, Laranjeiras do Sul, Curitiba, Porto Alegre, Primavera do Leste (MT), Catanduvas (SP), entre outras.