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Francisco Beltrão
quinta-feira, 12 de junho de 2025

Edição 8.224

12/06/2025

Descarte de medicamentos na Farmácia da Cango pode custar R$ 800 mil por ano

Medicamentos descartados e recolhidos por farmácias. Foto: Assessoria
Medicamentos descartados e recolhidos por farmácias. Foto: Assessoria

A Secretaria de Saúde de Francisco Beltrão vem alertando a população e equipe sobre o frequente descarte de medicamentos que não foram utilizados pelos pacientes do SUS. Boa parte dessa medicação é entregue de forma voluntária pelos moradores nas seis farmácias municipais mantidas pela Prefeitura, mas chama atenção a quantidade de produtos que vem sendo descartados.

Somente na Farmácia da Unidade de Saúde do Bairro Cango foram 104 kg de medicamentos entregues em um intervalo de duas semanas. A Prefeitura levantou as quantidades e o valor total passou de R$ 34 mil somente neste lote. “Precisamos considerar que muitas pessoas descartam os medicamentos em casa ou levam em outras farmácias, então esse número é muito maior e assusta”, comenta a secretária Cintia Ramos (Saúde). Tendo por base essa amostra, o valor anual de medicamentos descartados nesta unidade pode chegar a R$ 840 mil.

O município investiu no último ano pouco mais de R$ 7 milhões na aquisição de medicamentos para serem distribuídos na rede pública de saúde. Nem todos os pacientes seguem com o tratamento conforme prescrito e, com isso, os medicamentos acabam sobrando.

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A Secretaria de Saúde vem orientando os profissionais da rede sobre a prescrição adequada às quantidades necessárias para cada caso. Além disso, busca conscientizar a população sobre o uso adequado dos produtos para a eficácia dos tratamentos.

Segundo a Assistência Farmacêutica da Prefeitura, é essencial a colaboração entre os profissionais de saúde e a população para reduzir o desperdício de medicamentos e garantir a eficácia dos tratamentos. O alto índice de descarte revela a importância de uma prescrição correta e do uso adequado pelos pacientes.

“Reforçar essas orientações é fundamental, pois além do custo financeiro envolvido, os dados indicam possíveis problemas na adesão dos pacientes às terapias”, lembra Cintia. A Secretaria lembra que, diminuir desperdícios reduz prejuízos financeiros para o município e a escassez de medicamentos nas farmácias.

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