Ela é catequista há mais de 50 anos.
Por Flávio Pedron
Rosalina Fachinello Marafon, 81 anos, catequista e Ministra Auxiliar da Comunidade, lançou dia 5 de março, na Igreja Matriz de São Jorge D´Oeste, o livro “Uma vida dedicada a Deus, à família e ao próximo”. Viúva, ela vive com os poucos recursos que recebe de sua aposentadoria.
Uma vida de humildade, mas de muita oração, auxílio às famílias pobres e trabalho pela Igreja Católica. Nesta obra literária, ela fala com convicção sobre Deus e o pedido para a conversão das pessoas. Há mais de 50 anos é catequista e gosta de estar entre as crianças, pela pureza e inocência delas.
O livro demorou cerca de um ano para ser escrito e teve o auxílio das netas de dona Rosalina. A escritora pretende lançar a obra em outros eventos que for convidada e também vende pessoalmente exemplares nos lugares onde vai.
As pessoas que tiverem interesse podem procurar a casa paroquial da Igreja Matriz para comprar exemplares, o comércio de São Jorge D´Oeste ou com a Juliana Marafon.
JdeB – O que o seu livro aborda?
Esse livro aborda a minha vida com Deus e a minha vida não foi fácil, foi sofrida, mas Deus sempre presente, porque ele nos ama. Esse livro, pra quem vai ler, vai ver quanto Deus nos ama. Ele pede muito a oração, a penitência, a conversão do mundo porque estão se perdendo muitos filhos de Deus. E Deus deu a própria vida para a salvação e o povo não está ouvindo a voz de Deus, que clama a conversão a todos. Por isso, esse livro, os que lerem irão ver o quanto Deus ama a cada um. Mas depende de cada um de nós dizer seu sim. E eu, pelos conselhos de Deus e ajudada por minha mãe e minha família, sempre tive o respeito desse Deus. Esse Deus que continua na minha caminhada, na minha vida e é por isso que eu peço que todos sigam os ensinamentos, que vejam o que está escrito no livro, que são verdades, segredos, que desde 58 anos eu guardava comigo e hoje eu revelo o amor de Deus, da minha família, do próximo e quanto Deus é bom e que ele quer salvar seus filhos para não vê-los sofrer eternamente.
Quanto tempo para montar o livro?
Para escrever esse livro demorou um ano, porque as meninas que escreviam, são minhas netas, elas trabalham, então às vezes passava semana sem escrever, através do telefone eu falava, daí elas escreviam, depois eu tornava a ler, porque eu queria que as histórias que eu falava eu queria que fosse bem igual de verdade como aquilo que aconteceu. A pandemia também ajudou a atrasar esse livro. Mas graças a Deus, dentro desse ano, consegui que esse livro fosse escrito e lançado e que o povo veja essa história que é tão importante, não por mim, mas para todo o povo.
Teve apoios para escrever seu livro? De quem?
Tive apoio de várias pessoas, principalmente de dom José Antonio Peruzzo, dom Edgar e também do Monsenhor Francisco e muitas outras pessoas, porque cada bispo que era trocado na Diocese, a mensagem que Deus pedia era para que eu contasse toda a história da minha vida. Então, comecei com dom Agostinho, depois com dom Peruzzo, tive muito ajuda do padre Ademir, que naquela época era padre e hoje é bispo de Joinville. E o escolhido que essa história fosse escrita foi dom Edgar. Foi Deus que escolheu esse grande homem, com sua humildade, com sua fé. Ao contar e revelar a minha história e segredo com Deus, ele pediu que fosse escrito e lido para o público esse livro.
