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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.227

17/06/2025

Fogueiras em acampamentos está entre os maiores riscos de incêndio florestal

Cuidado com fogo em áreas de lazer. Foto: Chat GPT
Cuidado com fogo em áreas de lazer. Foto: Chat GPT

Foi lançada nesta semana a campanha 2025 de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, idealizada pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas), em parceria com diversas instituições e órgãos de entidades públicas e privadas.

“A campanha começa no período de seca no Paraná, que ocorre de junho a outubro do ano, mas é uma preocupação contínua. Para o setor florestal, a prevenção a incêndios florestais exige a maior atenção, porque nosso patrimônio chega a 1,17 milhão de hectares de florestas plantadas, e envolve riscos não só às florestas, mas também aos animais e vidas humanas”, assinala Fabio Brun, presidente da APRE Florestas.

Cartilhas serão divulgadas nas escolas

A edição 2025 da campanha traz como foco o protagonismo infantil como ferramenta de transformação social e ambiental. A ideia é trabalhar a conscientização desde a escola, formando crianças e adolescentes como multiplicadores de atitudes responsáveis.

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“Educação é o que faz a diferença na campanha e estaremos divulgando a cartilha pelas escolas, explicando ao público jovem sobre o uso do fogo, onde qualquer descuido pode fugir do controle”, alerta Brun.

Dados do Corpo de Bombeiros mostram que houve uma queda de 40% nos primeiros quatro meses deste ano nos focos de incêndio no estado em relação ao mesmo período do ano passado, reforçando o alerta para o período crítico, especialmente nos meses de agosto e setembro, quando a vegetação seca, os eventos de geada ocorrem e a propagação do fogo é favorecida.

O comandante do Corpo de Bombeiros, Antonio Hiller, afirma que as regiões Norte e Centro-Sul do Paraná são as mais críticas. “A região Norte, pela temperatura elevada, propícia à ocorrência de focos de incêndio; e a região Centro-Sul, que sofre em função da geada, transforma-se em material seco e com mais perigo”, orienta.

Ele afirma que cerca de 90% dos incêndios têm origem humana. Por isso, é fundamental investir em campanhas educativas e em mudanças culturais duradouras.

“O descuido das pessoas fazendo fogueiras em acampamentos, jogando bituca na beira da estrada, ou queimando lixo é algo que pode ser evitado e minimizado com a conscientização da população”, destaca o comandante Hiller.

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