JdeB – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou alvo de opositores do governo federal na última semana e passou a ser chamado de “Taxad” em memes que inundaram as redes sociais. O apelido “Taxad” ganhou força após os desdobramentos da votação da reforma tributária, que pode aumentar as alíquotas cobradas sobre produtos e serviços (embora reduza e até zere para outros, como os alimentos da cesta básica).

Embora esteja sendo discutida e votada agora, a reforma tributária só entraria em vigor a partir de 2026, e gradualmente até 2033. A taxação de compras internacionais de até US$ 50, por outro lado, virou lei no fim de junho.
A reforma tributária tem como objetivo simplificar o sistema atual, que é amplamente considerado complexo e ineficiente. No entanto, as mudanças propostas geraram preocupações entre diferentes setores da sociedade. Empresários temem que o aumento de alíquotas possa impactar negativamente a economia, enquanto consumidores receiam que os preços de produtos e serviços subam.

A implementação gradual da reforma até 2033 é uma tentativa de minimizar os impactos negativos e permitir que empresas e consumidores se adaptem às novas regras. No entanto, a recente taxação de compras internacionais de até US$ 50, já em vigor, adiciona mais um ponto de controvérsia ao debate.
Em meio às críticas e memes, Haddad continua defendendo a necessidade da reforma tributária e ressaltando os possíveis benefícios para a economia do país

