
JdeB – A base da Polícia Civil do Paraná, composta por investigadores, escrivães e papiloscopistas, deve encerrar nesta quinta-feira a paralisação de 48 horas, conforme anunciado pelo Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol). A paralisação teve início na quarta-feira e teve como objetivo reivindicar a valorização dos profissionais, especialmente em relação à unificação de classes de investigadores e escrivães, além de outras demandas.
Modoaldo Oliveira, policial civil e um dos representantes do Sinclapol na região de Francisco Beltrão, explicou que durante a paralisação estão sendo mantidos os atendimentos emergenciais, flagrantes e medidas protetivas de urgência. No entanto, as atividades de investigação, cumprimento de mandados de prisão, busca e oitivas de testemunhas foram afetadas, com exceção daquelas que já estavam agendadas.
A paralisação teve como objetivo chamar a atenção das autoridades para a necessidade de valorização e melhores condições de trabalho para os profissionais da Polícia Civil. O sindicato espera que o Governo do Paraná esteja aberto ao diálogo e se comprometa a atender as reivindicações da categoria, visando aprimorar o serviço prestado à população.
O Sindicato manifestou também seu repúdio ao texto do projeto de reestruturação de carreiras apresentado na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Segundo o sindicato, o projeto desrespeita e desvaloriza ainda mais o importante trabalho realizado pelos policiais civis. A presidente do Sinclapol, Valquiria Gil Tisque, divulgou uma mensagem em que expressa sua preocupação com o texto do projeto de reestruturação de carreiras da Polícia Civil do Paraná.