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Francisco Beltrão
sexta-feira, 20 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

A potência da acupuntura

A acupuntura já é amplamente conhecida e difundida quando se fala de tratamentos para aliviar dores. Porém, o entendimento de suas aplicações precisa se expandir: pode ainda ser usada contra doenças como a depressão, bipolaridade e ansiedade, na recuperação de sequelas de acidente vascular cerebral e demais problemas neurológicos, insônia, stress e até em procedimentos de beleza.

Sheila Zuconelli.

O avanço do método se deve principalmente à demanda crescente por técnicas que melhoram a saúde sem a necessidade da utilização de remédios. Nesse sentido, existem dois grandes ramos de pesquisa: a medição do alívio dos desconfortos/sintomas associados às doenças e os mecanismos neurofisiológicos estimulados pela acupuntura através da aplicação de agulhas em pontos específicos.

Assim, não há contra indicações nem efeitos colaterais, da mesma forma que qualquer pessoa, independente da idade, pode submeter-se ao tratamento.

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Em pesquisas recentes, avaliou-se por exemplo, a capacidade de auxílio na regulação do funcionamento do sistema cardiovascular: age nos pacientes hipertensos não só na questão sintomática, mas reduzindo problemas como a redução ou falta de sangue no músculo do coração.

A partir disso, é possível afirmar que a acupuntura promove um aumento na liberação de hormônios com poder de excitar ou inibir o ritmo de trabalho do sistema nervoso central, o que irá incentivar a melhor irrigação sanguínea do organismo como um todo.

Quando se trata de doenças mentais ou comportamentais, a acupuntura acelera o início do efeito da medicação contra sintomas depressivos, ansiosos e do transtorno obsessivo compulsivo. No decorrer do tratamento – e em conjunto com o médico responsável – há crescente possibilidade da redução e parada no uso de medicação.

É importante pontuar que a acupuntura não busca somente tratamentos para alívio sintomático – o princípio da técnica baseia-se em buscar a causa do desequilíbrio e, a partir disso, tratar “a raiz” do problema. Dessa forma, além da redução dos sintomas, conseguimos a eliminação do que os causou, e consequentemente, a cura. Sheila Zuconelli, fisioterapeuta, Crefito 8/129411-F, acupuntura e microfisioterapia

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