Uma coisa é buscar atitudes que não prejudicam as pessoas e o ambiente de seu entorno, outra é querer resolver situações distantes e que não dependem das ações da empresa.
O ambiente de negócios está inundado de preocupações ambientais. Em alguns casos parece mais importante parecer ambientalmente sustentável do que ter lucro na empresa. Os profissionais executivos estão pressionados para dar resultados sociais e ambientais, e a rentabilidade fica em segundo plano. Acontece que muitas iniciativas são para passar uma imagem de “bom moço”, e dizer “olha só como essa empresa é responsável”.
Porém, o que se percebe quando olhamos a fundo é que a empresa tem pouco ou nenhum controle do que acontece no meio ambiente. Uma coisa é buscar atitudes que não prejudicam as pessoas e o ambiente em seu entorno, outra é querer resolver situações distantes e que não dependem das ações da empresa. Já é antigo o ditado de que tem gente que não arruma o próprio quarto e quer salvar o Planeta.
Alguns relatórios, em especial da União Europeia, que já não conta mais com os britânicos após o Brexit, que culpam as empresas e nós, seres humanos, pelos desastres ambientais, como tempestades, incêndios, secas e inundações, como se tudo isso nunca tivesse acontecido. Com essa alegação, afirmam veementemente que devemos mudar nosso comportamento, ou seja, o comportamento que nos trouxe até aqui como humanidade. Dessa forma, estão pedindo que as petrolíferas parem e as empresas não produzam, gerando impacto econômico de bilhões de dólares e afetando a vida de milhões de pessoas. Há quem confie de olhos fechados nas estatísticas apresentadas por organizações não-governamentais. Porém, o que não sabem é que a economia global e o meio ambiente são muito complexos e grandiosos para que se traduza em estatísticas. Estatísticas servem para uma localidade, algo muito específico.
Assim, vemos que essa pauta ambiental camuflada é mais uma tentativa de controlar o livre mercado — e sabemos que as tentativas não deram certo no passado. O que eles estão nos dizendo é que as empresas devem parar e se remodelar, mas qual o custo disso? E quem garante que vai dar certo? E as populações que serão prejudicadas por essa atitude, em nome de algo que não é do controle humano? O pior é que caso eles não consigam, já existe previsão de uma transição coordenada, a nível mundial, onde haverá multas e fechamentos forçados, ou seja, o totalitarismo. Em nome do meio ambiente vão atacar a soberania dos países. E me parece que o Brasil é um alvo.