Alunos e professores se reencontram 42 anos após formatura

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Evento teve missa, homenagens e muitas boas recordações.  

Leandro Czerniaski – No fim de 1980, a Escola Parigot de Souza formou 44 alunos na 8ª série. Todos moravam em comunidades próximas ao Jacutinga e eram filhos de agricultores. Com o tempo, no entanto, a turma foi se dissipando, alguns foram embora, partiram pra outras profissões e poucos ainda mantinham contato entre si. Mas no último final de semana, os estudantes e professores puderam se reencontrar e relembrar esse período marcante de suas vidas. 

O encontro reuniu mais da metade dos alunos que se formaram naquele ano e todos os professores: Celio Steimbach, Cecília Hellmann, Tecla Frigeri, Maria Hellmann, Luisa Schmitz e Terezinha Rech.

“Fazia tempo que a gente vinha programando, a pandemia atrapalhou um pouco e agora resolvemos fazer essa reunião meio em cima do laço e deu certo, foi muito bom, principalmente porque todos os nosso professores estão vivos e estiveram conosco”, comenta o vereador Ivanir ‘Tupy’ Prolo, um dos organizadores do encontro.

O evento iniciou cum uma missa na mesma igreja em que foi feita a celebração de 42 anos atrás. Depois, foram à escola, revisitaram fotos e tiveram uma “aula” com os professores da época. Teve também almoço e homenagem aos educadores, que receberam uma placa. O ex-prefeito João Arruda, paraninfo da turma, também foi homenageado. Isso porque esta foi a primeira turma de um projeto de expansão do ensino que levou as séries finais para o interior do município.

Turma de 1980 recebeu os professores da época e teve uma “aula” bem descontraída. Foto: Divulgação

Reencontro
Tupy comenta que, como fazia muito tempo que a maioria dos formandos não se via, foram necessárias novas apresentações. “Tem gente que veio do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e de outras cidades aqui do Paraná e que nem lembrava mais dos colegas ou dos professores. Foi um encontro divertido, que permitiu reencontrar amigos e valorizar os professores que fizeram parte da nossa vida”, avalia.

Formando para a vida
Da turma de 1980 tem gente de muitas profissões, mas todos se formaram bons cidadãos, observa o professor Célio Steimbach. “O que mais nos orgulha é ver as dificuldades que se tinha na época para estudar e como os alunos se esforçavam pra ir às aulas porque sabiam que o conhecimento que estavam buscando abria horizontes, dava dignidade e os fazia ter uma leitura mais aprofundada do mundo. Tem ao menos uns dez que se tornaram professores, outros continuaram na agricultura, uns para outra profissões, mas todos bons cidadãos e pessoas corretas. Foi a melhor turma que tive em mais de 40 anos de sala de aula”, comenta.

1 COMENTÁRIO

  1. Bela matéria, ideia super legal! Este reencontro vai ficar marcado na lembrança e será um exemplo a ser seguido por outras tantas turmas que saibam respeitar e valorizar o passado.

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