JdeB – Uma bela festa no sábado à tarde, durante a Expofeira Mulher, marcou a entrega da moção honrosa Mulheres Inspirando o Melhor. Houve apresentação artística para abrir o evento, que foi conduzido pela apresentadora Luciane Santos e pela corretora de seguros Beth Carboni. Após uma breve introdução da presidente do Núcleo da Mulher Empresária de Francisco Beltrão, Rose Pedron, teve início a entrega dos troféus com a leitura de um pequeno histórico de cada mulher homenageada. Veja:
Dayana de Cássia Gasperin Andrade (Barracão) – Mãe de dois filhos, 37 anos. Junto com o marido, Leonardo, tem duas lojas de instrumentos musicais. Atua como voluntária no Comitê de desenvolvimento regional La Frontera e como diretora na Ascoagrin – Associação Empresarial da Fronteira. Em 2022 iniciou os atendimentos com consultoria de imagem, nascendo então um novo empreendimento.
Elenice Aparecida Haupt Scholz (São João) – Nasceu em 11 de fevereiro de 1965. Começou a trabalhar com 13 anos de idade de caixa em um supermercado. Com 18 anos (1984) casou com Jose Scholz, com o qual teve 2 filhos. Neste momento retornou para trabalhar na empresa que já pertencia à família do seu esposo, o Itaipu Supermercado. Trabalharam juntos por 38 anos. Em 2021 optaram em alugar o supermercado para atuar no ramo imobiliário.
Ester e Ivonete Toscan (Francisco Beltrão) – Nascidas no interior de Renascença, de uma família de agricultores e sem muitas condições financeiras, elas trabalhavam na roça. Em 1991, locaram um apartamento na Avenida Júlio Assis, onde moravam e também usavam como local de trabalho. Escolheram o nome Yellow Modas pelo fato de remeter a ouro, ser uma cor vibrante e atraente. Em 2000, adquiriram a sala que se mantém até hoje, atualmente a Yellow Modas conta com 16 colaboradores.
Ester Scheid Seleski (Francisco Beltrão) – Nasceu na cidade de São Carlos (SC). Com 17 anos foi trabalhar com seu pai e outros irmãos na empresa da família, a Imobiliária Pioneira. Em 1980, concluiu o curso de Técnico em Contabilidade. Casou em 1987 com Adir Joel Seleski e teve dois filhos. Pioneira Imóveis, empresa com 54 anos de existência. A empresária se orgulha em ter o esposo e os dois filhos também como Corretores Imobiliários.
Jane Alves Rodrigues (Planalto) – Tem 46 anos, filha de agricultores, casada, mudou na época para Capanema, mãe de 2 filhos. Em 2010, a prefeitura ofereceu parceria cedendo uma sala de 70m quadrados, então através do BNDES conseguiram junto ao Banco do Brasil, comprar a bordadeira de 4 cabeças. Os filhos adolescentes ajudavam meio período. Em 2018 foi convidada pelo núcleo da mulher empresária de Planalto. Fez cursos, visitas técnicas. Voltou a estudar, fez faculdade e pós-graduação. Hoje a Jane Enxovais conta com 37 funcionários.
Keila Silveira da Silva Bett (Pato Branco) – Tem 38 anos, casada com Radamés Bett, mãe de 2 filhos. Formada em Administração e Pós-graduada em Gestão de Pessoas, empresária, doméstica do lar nas horas “vagas”. Não queria voltar a trabalhar para os outros, queria colocar em prática todo conhecimento que adquiriu. Foi então que começou fazendo as lembranças do aniversário das crianças e aquilo se tornou um negócio. Em 2019 construiu um espaço próprio para seu ateliê, o Ateliê Maria Laís, que atende anualmente mais de 1.300 clientes espalhados por todo Brasil.
Marcia Helfenstein Koch (São Jorge) – Diretora de Negócios da Sicredi Iguaçu. Começou a carreira no Sicredi em 2002, aos 17 anos, na função de estagiária e veio o primeiro e o maior desafio: se tornar mãe. Em outubro de 2003, surgiu uma vaga para Caixa e mesmo com a filha recém-nascida e uma faculdade para cursar, Márcia contou com o apoio incondicional do marido e da família para aceitar o novo desafio. Em 2019 veio o convite do Conselho de Administração da Sicredi Iguaçu para assumir a função de Diretora de Negócios. Hoje, aos 38 anos, ela vai assumir um desafio ainda maior a partir de maio de 2023. Ocupará o cargo máximo na diretoria da Sicredi Iguaçu, como diretora executiva – a primeira mulher a ocupar o cargo na história da cooperativa.
Maria Nelli Montagna (Francisco Beltrão) – Nasceu no interior de Francisco Beltrão em 1961. Em 1974 mudou-se para a cidade para conseguir terminar seus estudos, trabalhando de empregada doméstica. Em 1983 casou-se com Alésio Krupkoski (in memoriam) e tem 1 filha. Em 1989, seu marido montou uma fábrica de móveis, e Nelli começou a trabalhar na fábrica. Em 1991 montaram uma loja de móveis no bairro Pinheirinho. Hoje conta com uma equipe de 29 colaboradores. Além dos seus negócios sempre foi muito atuante nas entidades de classe.
Marilei Machado (Itapejara D’Oeste) – Tem 52 anos, é casada, mãe de três filhos. Começou a trabalhar muito cedo para ajudar a mãe. Aos 9 anos vendia vassouras, amendoim e leite, e aos 11 anos trabalhou de boia fria. Casou com 19 anos e depois de um tempo seu meu marido e mais dois sócios compraram uma loja de materiais de construção. Dois anos depois foram convidados a serem sócios fundadores da Rede Bem Viver loja de materiais de construção, e depois de dois anos construíram sua loja própria. Na época era a primeira loja com empilhadeira, a primeira com computador e isso a deixava muito orgulhosa.
Maristela Stanger Gaio (Coronel Vivida) – Iniciou suas atividades no ano de 1990 a partir do desejo da sua fundadora. A empresária é lutadora, persistente e de uma energia invejável. Hoje, a Téia Doces é uma empresa de sucesso, mas segundo ela, para chegar até aqui foi necessário muito esforço e dedicação, muitas horas de trabalho, muitas especializações, noites em claro para atender aos pedidos. É muito admirada na comunidade, tem um potencial gigante e um coração maior ainda. Participa do Núcleo da Mulher e é mais conhecida por Téia do Empreender.
Neide Trembulak Fergutz (Mangueirinha) – Foi a primeira presidente do Núcleo da Mulher em Mangueirinha. Recebeu a missão do então presidente da Aciman para que formasse esse núcleo e, prontamente, aceitou.
Participou da organização de vários eventos de muito sucesso. Através dessas e outras ações, empresárias da cidade começaram a perceber que quem era nucleada sempre estava participando de eventos relevantes e fazendo a diferença na sociedade. É Proprietária da empresa Bruna Flores.
Olmarice Kremer (Cacispar) – Reside em Dois Vizinhos há 40 anos, tem uma filha e dois netos e é corretora de imóveis. Em junho de 1995, após a perda do marido, com uma filha pequena e já há 13 anos fora do mercado de trabalho, assumiu os negócios com a Kremer Corretora de Imóveis. Em 1998, entrou para a diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Dois Vizinhos. Em 11 de março de 2008 na 23ª Expobel, assumiu o Conselho Regional da Mulher Empresária, fruto de uma proposição sua. Hoje denominado Cacispar Mulher.
Tatiana de Marchi Comiran (Realeza) – Nasceu na cidade de Realeza em 29 de setembro de 1980. Em 1998 começou a cursar faculdade em Cascavel, mas morava com os pais em Realeza e os ajudava na empresa durante o dia. Começou arquivando documentos, preenchendo planilhas e fazendo serviços de banco, aos poucos, foi aprendendo mais e assumindo o financeiro.
Em 2009,entrou para o núcleo da Mulher Empresária junto com sua mãe, onde está até hoje. Início de 2012 compraram seu primeiro caminhão. Em janeiro de 2013 iniciaram o Grupo Laris. Atualmente trabalha na administração e gestão da empresa com uma equipe de 86 colaboradores.
Zenaide Maria Stang Bonetti (Nova Esperança do Sudoeste) – Mãe de quatro filhas e vó de 3 netas. Casou há 46 anos e juntos montaram um pequeno comércio. Depois de 10 anos resolveu abrir o “Cantinho da Moda” para vender roupas e calçados. Tem hoje quatro lojas, duas Estilo Magazine, uma Infantil e uma Ofertão, juntas um grupo de 14 colaboradores.
Laudes Maria Lückemeyer (de Santo Antonio do Sudoeste)- Homenagem póstuma recebida pelas filhas Lisiane Luckemeyer Rovaris, Giceli Luckemeyer Favero. Laudes foi vítima de um trágico acidente de trânsito em Ampere no dia 16 de fevereiro. Laudes começou sua garagem de casa, que liberou pois precisaram vender o fusca da família para pagar o tratamento de sua filha mais velha, que havia sofrido um acidente. Começou a viajar de ônibus para buscar roupas usadas para revender, sempre com poucos recursos financeiros, tinha suas estratégias. Depois de 3 anos de muita dedicação o brechó se transformou na Loja da Laudes, um ambiente reformado de 30m2, onde vendia roupas seminovas e também passou incluir roupas novas.
