Manifestação pacífica reuniu famílias, muito chimarrão e bandeira do Brasil.
JdeB – Como aconteceu ontem em muitos lugares do Brasil, também em Francisco Beltrão teve concentração de bolsonaristas em frente a uma unidade do Exército. No caso, em frente ao 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado.
Desde cedo, em torno de 8h, o pessoal começou a se aglomerar. Famílias, jovens, casais, crianças, eleitores de todas as idades e as cores verde e amarela predominando na multidão. E o chimarrão estava presente em muitas rodas de amigos. Muitas bandeiras também. Pouco antes das 9h chegou o carro com o som e o Hino Nacional foi tocado.
Também teve músicas de exaltação à Pátria brasileira. Em torno das 9h30, começaram as falas. Emanuel Venzo “abriu os trabalhos”, destacando a mobilização e o grande número de participantes. “Queremos intervenção militar, por isso estamos aqui, supremo é o povo.”
Assim como Emanuel, outro bolsonarista na linha de frente da campanha desde 2018, o empresário Celso Almeida também se pronunciou. E foi no mesmo sentido , pedindo que “o Exército, nossa mão amiga, faça a intervenção federal, para não deixar o País nas mãos dos comunistas. Que o Exército escute a nossa voz”. Num determinado momento um helicóptero sobrevoou, e embaixo dele havia uma bandeira do Brasil. Isso motivou aplausos e gritos de “viva” dos manifestantes.
Toda frente da entrada do Exército foi tomada por bolsonaristas. Em Francisco Beltrão, o presidente obteve uma grande votação, com 29,5 mil votos no segundo turno (Lula teve 25 mil).
No Sudoeste também, no segundo turno, uma ampla votação do presidente: 204,7 mil contra 189 mil.
Toda manifestação foi pacífica e dentro da ordem. Membros da Polícia Militar ficaram na Av. Júlio Assis.
Por fim, manifestantes Brasil afora têm falado do Artigo 142, da Constituição, que permitiria uma intervenção. O referido artigo diz que “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
