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Francisco Beltrão
terça-feira, 24 de junho de 2025

Edição 8.231

24/06/2025

Chopinzinho terá equipe na Superliga C de Vôlei Feminino

Campeã no futsal, Acel brilha em outra modalidade. Desde 2017, escolinhas, desde o sub-13, formam talentos. Seis estão na Seleção Paranaense.

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Por Juliam Nazaré – Além do título paranaense de futsal, a torcida da Acel tem outros motivos para se orgulhar. Isso porque o clube de Chopinzinho conquistou mais um feito inédito, em outra modalidade: integrar a Superliga Feminina C de Vôlei. O vice no Paranaense da Série B garantiu, além do acesso à elite, vaga no torneio brasileiro.

Paraná na Superliga

Em 2023, o Paraná teve um representante na Superliga A (Maringá), outro na Superliga B (Curitiba) e quatro na C (Foz do Iguaçu, Irati, Londrina e São José dos Pinhais). Para a atual temporada, ainda não estão definidos os demais representantes do Estado no torneio, mas Pato Branco está entre os cotados. No ano passado, a competição reuniu 62 times, divididos por etapas regionais.

Jogadoras da Acel tem entre 16 e 18 anos

Acel foi vice-campeã da Série B do Paranaense de Vôlei Feminino de 2022 e conquistou acesso à elite estadual e vaga na Superliga C. Foto: Reprodução

O elenco da Acel para 2023 tem 16 atletas, todas entre 16 e 18 anos. Cinco são chopinzinhenses e as outras 11 são de fora. Com apenas duas baixas em relação a 2022 e oito contratações, a expectativa para a temporada é boa. A equipe tem duas casas: os ginásios Armim Matte e Deonisto Debona.

As garotas se apresentaram no dia 27 de janeiro para o início dos treinamentos. A expectativa é que as tabelas do estadual e da Superliga sejam divulgadas a partir de fevereiro.

Projeto começou em 2017

Aos poucos, Chopinzinho começa a se destacar no mapa do vôlei brasileiro. Tanto é verdade que três famílias se mudaram para a cidade — a última, do Pará — para que as meninas participem do projeto.

As escolinhas começaram em 2017, quando houve a contratação do professor Paulo Sérgio da Paz, o “Paulinho”. Desde então, a Acel oferece treinamentos para crianças desde os oito anos. “Descobrimos talentos que acabam saindo da cidade pra jogar noutras equipes”, conta a coordenadora Ledinéia Vazquez Markus, que, além de dirigente, é ex-atleta.

Equipe Sub-15 de vôlei feminino da Acel, em 2022. Foto: Reprodução

No fim de 2021, mais estruturado, o departamento de vôlei decidiu entrar de vez nas competições adultas. Para isso, trouxe o técnico Wellington da Silva, que passou a dividir o comando dos times com Paulinho. “2022 foi o ano em que conquistamos acesso à primeira divisão de todas as categorias que disputamos, do sub-13 ao adulto.”

Os títulos da divisão de acesso vieram no sub-14, sub-15, sub-17 e sub-18, sem falar nos Jogos Escolares B.

O sucesso garantiu a convocação de seis jogadoras para a seleção paranaense: Alana Wilmsen (sub-16), Ana Laura Zacarias (sub-16), Mariah Bonissoni (sub-16), Luanna Markus (sub-18), Maria Isabel Kuerpel (sub-16) e Laura Bieleski (sub-18).

Duas foram parar no laboratório da Seleção Brasileira Sub-19: a ponteira Laura e a levantadora Luanna, que começou no projeto.

Estrutura profissional

Para conquistar resultados, a Acel oferta uma estrutura profissional. Algumas jogadores têm bolsa de estudo em colégio particular de Chopinzinho. Também são ofertados curso de inglês, assistência odontológica, fisioterapia, médico ortopedista e nutricionista. Além disso, o clube banca alimentação, apartamento para moradia e ajuda de custo.

Somando todas as categorias, a escolinha reúne 150 meninas.

“A nossa base é muito jovem. No ano passado, a maioria era sub-17 e mesmo assim ficamos em segundo no adulto”, comemora Ledinéia.

Segundo ela, meninas de Francisco Beltrão, Pato Branco, Coronel Vivida e de outros municípios da região vão, de duas a três vezes por semana, treinar em Chopinzinho. E quem tiver interesse em acompanhar o projeto pode entrar em contato pelas redes sociais do clube para se informar.

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