
JdeB – Logo no começo do debate entre seis candidatos a presidente, domingo de noite na Band, a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) se fez presente e ganhou corpo no decorrer do programa.
Bolsonaro perguntou sobre a Petrobras e a corrupção nos tempos de gestão petista. Lula rebateu falando sobre medidas que tomou, no seu governo, de combate à corrupção.
E assim foi, sempre que puderam, os dois polarizaram, inclusive com xingamentos como “mentiroso” e “números fantasiosos”.
Os outros candidatos no debate foram Felipe Dávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
Dávila insistiu na pauta de privatizações, defendendo a fim das estatais brasileiras.
Soraya defendeu o imposto único, que segundo ela, baratearia a vida das pessoas e aumentaria a arrecadação.
Ciro, como sempre, citou dados da gestão do ceará, com destaque para a educação. Ele disse que as melhores escolas públicas estão no seu Estado, que ele governou de 1991 a 1994.
Por fim, Simone se apresentou como centro democrático e prometeu unir o país.
Os candidatos responderam perguntas entre si e também de vários jornalistas. A principal polêmica foi com a jornalista Vera Magalhães (TV Cultura), que questionou Ciro sobre vacinas e, por tabela, sugeriu que o presidente Bolsonaro foi negligente sobre isso.
Bolsonaro respondeu dizendo que Vera o persegue e o governo trabalhou corretamente na questão das vacinas.
Entre Lula e Ciro, o momento mais tenso foi quando o petista acusou o pedetista de ter “ido para Paris” no segundo turno da eleição de 2018, entre Bolsonaro e Haddad.
Ciro disse que Bolsonaro é uma consequência da política equivocada do PT na economia.
Fora do debate, nos bastidores, foi notícia o bate-boca entre o bolsonarista ex-ministro Ricardo Salles e o deputado lulista André Janones (Avante-MG). Logo no primeiro bloco os dois se ofenderam e quase partiram para a porrada.