JdeB – Está indo relativamente bem o trabalho do Censo em Marmeleiro. Mais de 50% das pessoas já foram recenseadas.
“Estamos com a metade do prazo de coleta decorrido. Aqui em Marmeleiro são 56% da população recenseada. A gente faz esse cálculo com base na estimativa que nós temos para o município. Mas a população de fato a gente vai saber lá no final”, comentou Max Batistti, coordenador regional do IBGE. A dificuldade maior vem agora, com o interior, que no momento não tem ninguém operando.
“No momento, nós não temos nenhum recenseador, temos algumas áreas que a gente já concluiu a coleta ou que já iniciamos a coleta, mas nesse instante estamos parados.”
O IBGE tem vagas e está anunciado isso há semanas. Mas está difícil esse preenchimento.
O prefeito Paulo Pilati (MDB) lembra da importância do município ser bem radiografado pelo IBGE.
“Isso é muito importante. Nós tivemos agora os dados preliminares, e é importante que as pessoas que ainda não foram visitadas, ou que, porventura, não estão em casa na hora dessa visita, que, em último caso, eles procurem os recenseadores para nós termos os dados reais do nosso município. Eu acredito que a gente teve um crescimento acima daquela estimativa feita lá de 2010 para cá. E esses números são muito importantes, que vão refletir também no Fundo de Participação dos Municípios.” Confira a seguir uma entrevista com Max Batistti:
Vão fazer uma espécie de mutirão para o pessoal?
Max: Ela é uma possibilidade. Nós podemos pegar essa nossa delimitação e dividir em pedaços menores para colocar muitos recenseadores trabalhando na zona rural. Vai depender muito desse nosso novo PSS, de quantos inscritos nós tivermos para poder planejar como se dará a coleta daí em diante. Porque, por enquanto, nós temos o pessoal que está trabalhando a zona urbana e vamos também avaliar interesse deles de ir para o interior. Então é uma alternativa que nós cogitamos, mas ela acaba sendo a última possibilidade cogitada.
Já podemos informar quais os setores que foram visitados pelos recenseadores para que caso alguém não tenha sido visitado poder se identificar?
Sim, nós temos as áreas concluídas. Elas são principalmente na saída para Francisco Beltrão. Nós dividimos o município em setores. Não é bem a divisão de bairro, como é conhecida. Então não é tão fácil de você fazer essa associação, porque parte de um bairro foi concluído e parte que ainda não. Mas principalmente quem está nessa saída para Francisco Beltrão, dos dois lados da rodovia.
Ali nós praticamente terminamos. E também a região mais central, onde engloba a Avenida Dambros e Piva, a Prefeitura, são áreas onde nós já praticamente encerramos. Aqui, ainda na área central, está voltando em várias residências em que foi deixado o bilhetinho, quando o recenseador não encontrou o morador e está voltando desses que a gente sabe que tem morador, mas ainda não conseguimos encontrar lá para responder o questionário.
Então, as pessoas que moram nessas áreas aí, na saída para Francisco Beltrão, que procurem o Censo.
Exato. O principal chamariz do censo é a população, porque impacta quanto o município arrecada de FPM, que é o principal recurso que você tem. Além disso, o recurso per capita de saúde e educação. Mas não é só isso.
A gente vai mostrar também quais são as condições de vida da população de cada município e todo investimento, planejamento que o município vai fazer na próxima década e com base nos dados do Censo.
Todas informações?
Vamos buscar informação sobre aquela população, faixa etária, se tem mercado consumidor, se tem renda e os dados gerais. São fundamentais para a sociedade, não só para distribuição de recursos, portanto, que todos participem e temos tido um grande apoio aqui no município. E então, quem nessas áreas ainda não foi recenseado pode nos buscar.
