O município de Marmeleiro foi o único a sediar o projeto Vozes do Paraná, patrocinado pelo programa Profice, do Governo do Estado, em apoio à cultura. O Departamento Municipal de Educação e Cultura e a Prefeitura de Marmeleiro foram parceiros da iniciativa que trouxe escritores e contadores de histórias para contatos com os professores e alunos da rede municipal de ensino.
Quinta-feira, 11, no Centro de Capacitação teve encontro do pessoal da Expedição Vozes do Paraná com os professores e sexta-feira, 12, contação de histórias em cinco escolas da rede municipal de ensino. Os alunos ficaram encantados com as histórias e os atores.
Ciliane Vendrúscolo, uma das contadoras de história, diz: “Esse projeto do Vozes do Paraná foi uma proposta do Lucas Luquini, que é quem está oferecendo capacitação para os professores, o projeto inclui a realização de oficinas com a Luci Colin, em algumas cidades, e a Glória Quirinos em outras cidades. Tem ainda cinco contadores de estórias que estão neste projeto que levamos as histórias para dentro das escolas pra esse encontro com os alunos”.
Nesta parceria a Expedição entra com os escritores e contadores e as prefeituras e secretarias de Educação abrem os espaços, agendam e divulgam as atividades e chamam os professores para participar das oficinas.

Ciliane comemora os resultados do projeto que está percorrendo vários municípios. “Tem sido muito gostoso, muito gratificante, principalmente nesse momento de retomada das atividades. É muito importante pras crianças fazer essa conexão porque as realidades foram muito diferentes em cada casa neste período. Então, propomos conectá-los novamente desse imaginário, da oralidade, é importante e muito prazeroso pra gente.”
Na Escola Municipal Padre Afonso, Centro, a diretora Bernadete Krenchinski considerou a ação um presente para a comunidade escolar. “É um presente pra nós sermos escolhidos dentre tantos municípios do Paraná.” Bernadete disse, ainda: “É um momento diferente pra nossas crianças. Eles ficaram super-encantados com o trabalho realizado pela professora”.
Débora Israel Galli, coordenadora pedagógica, também comentou que as crianças adoraram, cantaram, se divertiram e deram muitas risadas com a contadora Ciliane. As histórias contadas foram diferenciadas: primeiro para os alunos do 2º e 3º anos, depois para os alunos do 4º e 5º e por último para os aluninhos do 1º ano e ensino infantil. Foram apresentações de 30 a 40 minutos em média.
Débora considerou fantástico este trabalho para estimular a literatura. “O que a gente percebe, enquanto escola, é que a leitura está perdendo espaço para as tecnologias, a leitura do livro físico, de estar com ele na mão e é uma dificuldade que a escola está enfrentando com o passar do tempo. Esse tipo de ação, os projetos vêm ao encontro do que a escola tentar fazer todos os dias.”