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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Francisco Beltrão, a cidade mais companheira em Rotary do Brasil

Fotografada do alto da Torre da Concatederal, Francisco Beltrão, a cidade mais companheira do Brasil. Foto: Ivo Pegoraro/JdeB.

JdeB – Desde 2010 Francisco Beltrão ostenta o título de cidade mais companheira em Rotary do Brasil em virtude da quantidade de rotarianos per capita. Segundo o empresário e ex-governador Névio Úrio, este termo surgiu devido ao índice ou “average” (média) de um rotariano a cada 200 habitantes na época.

Atualmente são 12 Rotary Clubs, 435 membros e a média fica entre 210 e 215 pessoas por rotariano. Mas a quantidade deve aumentar em evento a ser realizado amanhã com a adesão de novas pessoas.  “Dependendo das novas admissões, poderá voltar a 1 rotariano por 200 habitantes.”

Névio faz questão de ressaltar que o Rotary é “uma organização de líderes de negócios e profissionais, unidos no mundo inteiro, que prestam serviço humanitário, fomentam um elevado padrão de ética em todas as profissões e ajudam a estabelecer a boa vontade e a paz no mundo”.

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De acordo com ele, os serviços do Rotary estão destinados a conscientização, orientação, educação, apoio e serve pelo exemplo. “No dia a dia cada rotariano faz seu serviço dando bons exemplos e orientando as pessoas.” A Fundação Rotária, por outro lado, trabalha com arrecadação de recursos e aplicação em projetos educativos e humanitários e nos programas de saúde. “95% das pessoas pensam que o Rotary coloca recursos na comunidade, mas o Rotary não coloca recursos monetários ou materiais e sim todo o conhecimento para a melhoria e evolução da qualidade da vida e prevenção de coisas do mal como doenças, álcool, drogas, acidentes de trânsito, de trabalho, etc.”

Por que o Rotary cresceu em Beltrão?

Segundo ele, Francisco Beltrão e a região sofreram muito para crescer. “Desde o início, bem no início, a região foi prejudicada. Parece que tem um estigma ainda do Estado do Iguaçu. O Governo do Estado nunca enxerga o Sudoeste. Até hoje o Sudoeste não pertence ao Paraná. Não tem nenhum trecho de rodovia duplicada no Sudoeste inteiro.  Porque é uma região abandonada historicamente”, critica.

Por isso, conforme disse, na dificuldade o povo ficou mais forte. “Então Beltrão se tornou cooperativista, de pessoas que se agregam, que se ajudam, se organizam, pega a Acefb, CDL, Maçonaria, Rotary, Igrejas, tudo fica forte. E o Rotary é uma consequência do típico beltronense que é para cooperar sim, por isso o Rotary é forte aqui.” 

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