Da assessoria e JdeB – Representantes da Copel estiveram na assembleia da Amsop e apresentaram aos prefeitos um relatório de atividades e investimentos realizados no Sudoeste em 2022 e as ações previstas para 2023. A questão da queda de energia — tantos nas áreas urbanas quanto rurais — tem sido bastante discutidas pelas lideranças da região, em busca de uma solução. O gerente da Copel para o Oeste e Sudoeste, Paulo Nachtygal, reforçou que os municípios da área de abrangência da Amsop estão recebendo atenção especial da companhia, sobretudo, na implantação dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente e na construção de novas subestações em Francisco Beltrão e Capanema. Segundo a Copel, em 2022, 85% dos medidores da região já haviam sido substituídos para o programa Rede Elétrica Inteligente, além de ter realizado a inspeção/construção de redes, os mutirões de manutenção aos sábados, aceleração de obras estruturantes e o acréscimo de equipes para o serviço, manutenção e poda e roçada em torno das redes de distribuição. Já para 2023, a previsão é de que o sudoeste receba R$ 111,4 milhões em investimentos e 819 quilômetros do programa Paraná Trifásico.
Comitê de crise
“Em 2022, nós tivemos aqui na Amsop um comitê de crise que repassou à Copel um diagnóstico detalhado da situação de cada município. Agora nós precisamos ter ciência do que a Copel fez ou está fazendo para resolver essas quedas frequentes na energia elétrica”, pontuou o prefeito de Coronel Vivida, Anderson Barreto (PDT), também presidente da Amsop.
“Eventos climáticos severos”
Segundo o gerente Paulo Nachtygal, “a região está em um viés de melhoria e todas essas ações estão trazendo dividendos muito positivos. Porém, temos que considerar que o Sudoeste tem uma particularidade, que são os eventos climáticos severos provenientes da Argentina e do Paraguai e que, na maior parte das vezes, adentra ao Paraná por esta região. O que, por vezes, retira, momentaneamente, essa percepção de ganho das melhorias que estão acontecendo”.
