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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Igrejas matrizes lotadas na Quarta-feira de Cinzas

A Concatedral Nossa Senhora da Glória lotou para a missa de Quarta-feira de Cinzas. A celebração marcou também a abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade. Foto: Flavio Pedron/JdeB.

JdeB – As igrejas matrizes de Francisco Beltrão estiveram movimentadas ontem, com as celebrações das missas de Quarta-feira de Cinzas. Na mesma data, a Igreja Católica abre a Quaresma, período que consiste na preparação para celebrar a Páscoa, período da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aproveita a Quaresma para refletir um tema. Neste ano, “Fraternidade e Fome”, e o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16, citação bíblica). Com este tema, a Igreja Católica vai avaliar o problema da fome e propor ações em prol das famílias.

Em Francisco Beltrão foram celebradas missas de manhã, de tarde e à noite. Na Concatedral, à tarde, centenas de pessoas participaram da celebração presidida pelo padre Tiago Berra, vigário. 

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O significado

O padre Emerson Detoni, pároco da Concatedral, explica o significado da missa de Quarta-feira de Cinzas. “A Igreja, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das cinzas, que expressa duas realidades fundamentais: Somos criaturas mortais, e tomar consciência da nossa fragilidade, do inevitável fim de nossa existência terrestre, nos ajuda a avaliar melhor os rumos que queremos dar à nossa vida, “você é pó, e ao pó voltará” [Gn 3, 19]; e somos chamados a nos converter ao Evangelho de Jesus e sua proposta do Reino, mudando nossa maneira de ver, pensar e agir. De fato, ao impor as cinzas, o padre ou o ministro vai dizer as palavras “convertei-vos e crede no evangelho [Cf Mc 1,1-14]”.

O sacerdote esclarece também sobre o momento da Quaresma. “A caminhada quaresmal nos pede conversão, uma mudança de olhar, uma atitude nova. É tempo de deixar tudo o que é velho em nós, tempo de nos abrirmos à vida que brota sempre nova da cruz. É um apelo a uma revisão de vida e preparação para celebrarmos a Páscoa verdadeiramente imbuídos do espírito evangélico de conversão.”

A Igreja Católica recomenda, durante esses 40 dias que antecedem a Páscoa, oração, jejum e caridade.

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