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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Levino Donadel andava a cavalo para poder namorar Maria Júlian

Maria Júlian Donadel recebeu na quarta-feira, dia 11 de janeiro, as visitas da sobrinha Claudete Camargo, da amiga Cleoni Barreto, que residem em Bento Gonçalves (RS), e da sua irmã Terezinha Camargo, que mora no Bairro Júpiter. Na foto também aparecem a filha Neiva e o genro Carlos Leal.

Terça-feira, 10 de janeiro

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Eu me levantei às 7h30 e tomei meus remédios. Em seguida, fui tomar café com a Neiva e o Carlos. Logo após, rezei um terço e assisti a missa no canal da Aparecida. Às 10h ouvi o programa do padre Reginaldo Mansotti, na Rádio Onda Sul FM, de Beltrão. A Neiva trabalha na Igreja Nossa Senhora da Salete, no Bairro Pinheirinho, mas essa semana está de férias. Ela que preparou o almoço. O Carlos cuida da chácara. Após o almoço, tirei um cochilo até as 15h. Então nós três tomamos chimarrão. Estava lembrando do tempo em que trabalhávamos o dia todo na roça, nos serviços pesados; eu gostava, tinha saúde. Depois das 18h, sempre assisto às novelas. Às 20h jantamos e assistimos TV. Às 22h fomos dormir, com o tempo bem quente.

A história de dona Maria

Eu sou natural do Terceiro Distrito de Vacaria, São Bernardo (RS). Nasci em 12 de junho de 1939, mas fui registrada com data antes do dia do meu nascimento. Me registraram com o dia 15 de fevereiro de 1938. Eu fui uma exceção, geralmente os cartorários registravam com a data posterior. Em 1948 chegamos com a mudança no Bairro Pinheirinho, eu estava com 10 anos. Meu pai comprou um terreno onde hoje tem o Ítalo da Cidade Norte e a Igreja Nossa Senhora da Salete.

Aos 17 anos comecei a namorar com o Levino Davi Donadel. O sítio dele ficava a dois quilômetros do nosso. Namoramos um ano e meio, apenas no sábado à noite. Lembro que Levino ia a cavalo e, nos   domingos à tarde, ia a pé. Casamos dia 15 de fevereiro de 1958, num sábado, na hoje Concatedral Nossa Senhora da Gloria, em Beltrão, às 17h. A celebração foi presidida por um padre da Bélgica. Após o casamento fizemos uma janta na casa dos meus pais, Félix Júlian e Rosa Tavares. O jantar foi só para as famílias e os padrinhos.

Fomos morar com a minha sogra, dona Irene Fontana, que era muito gente boa. O pai do Levino, seu Luiz Donadel, já havia falecido. O terreno que o Levino morava, onde tem o Bairro Antônio de Paiva Cantelmo até hoje, moro no mesmo local. Dois anos depois nasceu o nosso primeiro filho, Luiz. Em seguida tivemos o Adelar e a Neiva. Tenho oito netos, uma em memória, e dois bisnetos. Dia 12 de abril de 1983 o Levino faleceu, com 53 anos. Ele era uma pessoa muito bondosa, honesta e que ajudava todo mundo.

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