Curso de 2,5 anos é alternativa para garantir pontos importantes ao profissional que busca espaço no mercado.

Assessoria – O mercado de trabalho na área de Tecnologia da Informação está em constante expansão, as empresas da área estão sempre em busca de bons profissionais e há muitas vagas, tanto para o trabalho presencial quanto para o remoto. Neste cenário, será que há alguma vantagem para os profissionais formados, ou autodidatas e graduados estão em pé de igualdade? Para o vice-presidente de Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação da Acefb, Cledson Lodi, concluir o ensino superior na área de tecnologia conta sim pontos importantes. “O profissional formado tem vantagem, sobretudo, no desenvolvimento de software. Há muitas empresas criando novos produtos e há necessidade de profissionais cada vez mais experientes”, frisa.
Cledson acredita que o mercado seguirá aquecido por um bom tempo, o que confere validade ao investimento em um curso superior. “É lógico que a busca por conhecimento nunca pode parar. A curva de aprendizado de algumas tecnologias é longa. Muitas vezes, quando chega no mercado de trabalho, o recém formado se depara com tecnologias diferentes das estudadas, isso é normal. Aí começa um novo aprendizado para que ele assimile esses novos conhecimentos”.
Conhecimento e networking
O coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Software da Unisep, câmpus de Beltrão, Darlan Dalsasso destaca pontos que considera como diferenciais dos profissionais formados. “Ter acesso a professores que conhecem tanto o teórico quanto o prático da área de TI é fundamental, dá muita agilidade ao processo de aprendizado. Quem faz o curso superior chega mais preparado, mais maduro ao mercado e tem facilidade para se integrar a uma empresa ou para empreender.
Outra questão é o networking que o curso superior proporciona. “Conviver com outros profissionais, trocar experiências, acrescenta muito conhecimento ao acadêmico e favorece o acesso e a evolução no mercado de trabalho”. O coordenador garante que a própria instituição, através dos professores, se empenha para inserir o estudante na carreira. “Auxiliamos na ligação dos nossos alunos com empresas regionais e nacionais, procurando desenvolver eventos e visitas técnicas para facilitar essa integração com novidades e instituições.”
Home office, como fica?

Um dos fatores que encanta muitos jovens em relação às atividades de TI é a possibilidade de trabalhar de casa. Tanto Cledson Lodi quanto Darlan Dalsasso concordam que o home office veio para ficar, embora conceitos estejam mudando. “Aquilo que foi liberado na pandemia está sendo reavaliado. Empresas que tinham praticamente 100% do seu quadro em home office estão se readequando, deixando apenas algumas áreas no remoto”, relata o vice-presidente de Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação da Acefb.
“É um movimento natural, as empresas estão se readequando após a pandemia, mas o home office deve seguir forte em algumas áreas. E, sim, muitos jovens sonham com essa opção pela liberdade e comodidade. Contudo a responsabilidade é ainda maior, porque você tem que fazer a própria disciplina de trabalho”, frisa Darlan.
“O home office segue forte por conta das grandes empresas que fazem contratação remota de profissionais de outras localidades. Como há escassez de profissionais, muitas vezes é necessário buscar fora”, completa Cledson Lodi.