JdeB – Enquanto Francisco Beltrão registra bons números de novas obras liberadas para construção, a quantidade de trabalhadores formais no setor vem registrando leve queda em 2021 e 22.
É o que mostra o cruzamento de dados da Prefeitura e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
Em 2020, por exemplo, a liberação de alvarás para construção aumentou junto com o incremento do mercado de trabalho no setor (34% mais obras e 20% a mais de mão de obra), mas no ano seguinte, quando Beltrão bateu recorde de novas obras autorizadas, a quantidade de empregados na construção teve leve queda. No ano passado, a liberação de obras retraiu para a média histórica e o ritmo de contratação recuou mais um pouco.

Atualmente Beltrão tem cerca de 1,5 mil trabalhadores formalizados no ramo da construção civil. É o segundo setor com menos empregos formais (tem 6% do total de carteiras assinadas no município), mas a cadeia é bem mais abrangente: é que boa parte dos trabalhadores da construção são autônomos, ou não estão registrados.
Resultado positivo no País
Considerando os dados de todo o Brasil, a realidade é outra. A construção civil gerou cerca de 194 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em 2022, um aumento de pouco mais de 8% no total de empregados do setor, que chega a 2,5 milhões. Esse foi o segundo melhor resultado dos últimos dez anos.
Tiveram destaques a construção de edifícios, os serviços especializados para a construção, além das obras de infraestrutura.