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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Morador enaltece agilidade do Corpo de Bombeiros: “Ajudou salvar a vida de bebê”

Leodir reside no Bairro São Miguel. Foto: Arquivo pessoal.

Por Niomar Pereira – Sábado, 17, fazia bastante calor e Leodir Ribeiro estava em frente da sua casa, na Rua Tapajós, esquina com a João Goulart, no Bairro São Miguel, em Francisco Beltrão, por volta das 19h30, olhando o tempo para ver se ia chover, como faz de costume, quando se deparou com um homem pedindo socorro, pois seu bebê havia se engasgado com leite materno. São vizinhos novos no bairro e de pronto Leodir assumiu a situação para tentar ajudar. “Falei: você ligou para os Bombeiros? ele disse: ‘não tô conseguindo’, devia tá nervoso, então falei: vai lá, pega o bebê, vira de bruços com a mão no peito e bate nas costas devagar.”

Leodir, que já fez vários cursos de primeiros socorros, sabe a importância de pedir ajuda o quanto antes nestes casos. “O pai veio com o bebê nos braços e a mãe junto gritando e chorando apavorada, eu disse para a vizinha, dona Tereza, chama a dona Maria, que ela é mãe de dois policiais e ela também deve fazer alguma coisa para ajudar. Enquanto a dona Tere foi chamar a dona Maria, eu peguei o bebê já molinho das perninhas, foi muito triste, mas alguém precisa fazer alguma coisa. Eu já estava falando na linha com uma bombeira feminina, que foi me passando as instruções: virar de bruços e bater nas costas da criança. Segui o que ela me dizia, aí a dona Maria chegou e deu mais três tapinhas nas costas do bebê e eu continuei com os procedimentos seguindo instruções da bombeira. Foi aí que o bebê começou chorar, vomitou um pouco e a cor dele melhorou. Senti que ele já se mexia e queria levantar a cabeça.”

 Segundo ele, a partir daí a emoção tomou conta de todos. A bombeira orientou manter a criança na mesma posição até a chegada da equipe, nisso a criança vomitou mais uma vez e melhorou completamente. “Me senti aliviado por ver aquele anjo respirar, quero agradecer muito ao Corpo de Bombeiros pela rapidez, agilidade e profissionalismo. Há 14 anos perdi um bebê de 3 meses e 10 dias para a bronquite e até hoje faço tratamento pra ansiedade. Pra mim também foi muito satisfatório poder ajudar.”

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