JdeB – Nesta semana, a principal notícia que envovleu o senador Sergio Moro (União Brasil) foi a de que a polícia havia desbaratado uma articulação que tinha o senador como alvo de sequestro. Ou assassinato. Ele e o promotor Lincoln Gakiya. “Na investigação, foram descobertos os planos avançados do PCC para sequestrar e matar Sergio Moro, o promotor Lincoln Gakiya, um comandante da Polícia Militar de São Paulo e outros agentes públicos, desencadeando na operação Sequaz, da PF, para prender nove criminosos em São Paulo. Duas pessoas estão foragidas no Paraná”, assinalou a reportagem do site da CNN Brasil. Em São José dos Pinhais, a Polícia encontrou um esconderijo, que serviria para guardar objetos e que, segundo a PF, poderia ser utilizado para aprisionar vítimas de possíveis sequestros.
Sergio Moro se manifestou
No Senado, Sergio Moro fez um pronunciamento, lembrando de uma entrevista, na véspera, do presidente Lula (PT), que admitiu que estava com sentimento “de vingança” contra o senador — que foi o juiz da Operação Lava Jato, que acabou prendendo muitas lideranças, entre elas, o então ex-presidente Lula, condenado em três instâncias. Depois o processo foi anulado.
Lula diz que pode ter sido armação de Moro
Ontem, no Rio, o presidente Lula disse que toda essa questão pode ter sido uma armação do senador Moro. “Eu acho que é mais uma armação do Moro. Quero ser cauteloso, é visível que é uma armação do Moro. Vou pesquisar, vou saber. Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença. Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei o que vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está mentindo”, disse Lula. Moro disse que vai apresentar um projeto para criminalizar quando se descobre a intenção de se cometer um crime.
PCC reclama de Sergio Moro
Numa das gravações liberadas, um líder do PCC reclama: “Esse Moro aí, mano, esse cara é um filho da p*** mesmo. Ele veio pra atrasar”.
