Que sina triste a do Brasil. Não bastou jogar o propor o jogo durante 120 minutos e mais uma vez fica pelo caminho diante de um europeu.
Em um resumo do jogo, o Brasil atacou e a Croácia defendeu. Quando os adversários tinham a bola, rodavam-a de lado a lado, sem serem incisivos, diferente da nossa seleção, que sempre tentava o diferente. Mais um detalhe: quem jogou, jogou bem (menos Fred). Nenhuma seleção do mundo tem quatro ponteiros tão rápidos e habilidosos quanto Vini Jr., Rodrygo, Raphinha e Antony. Não tem.
A Seleção Brasileira da Copa de 2022 é muito qualificada, muito bem treinada, mas não conseguiu, nem perto, chegar ao sonhado hexa.
Quando falo que o futebol não é justo, é sobre o gol que a Croácia fez, no segundo tempo da prorrogação. A bola desviou no excelente zagueiro Marquinhos e matou Alison. Marquinhos estava predestinado a ser o cavaleiro da zica, além da participação no lance do gol dos adversários, perdeu o penal derradeiro e selou a classificação quadriculada.
Faz 20 anos que o Brasil ganhou o penta, faz cinco copas que o Brasil entra buscando o Hexa e foram cinco eliminações para europeus. Já tivemos seleções com medalhões, seleções ótimas (como essa) e seleções ruins. Trocamos de técnico diversas vezes nesses 20 anos. Nenhum conseguiu trazer a alegria pro povo brasileiro. Que pena.
Não vejo culpa do Tite, que se despediu neste jogo. A convocação foi coerente, foi bem planejada, mas tem coisas no futebol que só acontecem por sorte, ou pela falta dela. E nesta sexta-feira quem acompanhou o Brasil foi o azar.