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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Para sudoestinos, Congresso Nacional que toma posse amanhã deve buscar equilíbrio

JdeB – “Começo de uma semana muito especial. Irei me despedir da Assembleia Legislativa na quarta-feira, após oito anos de mandato, para assumir como deputado federal. Que seja o início de um novo ciclo de muito trabalho e resultados para nosso Estado e país.”

A fala é de Paulo Litro (PSD de Dois Vizinhos), 31 anos, um dos 40% de novos nomes que estarão com assento na Câmara dos Deputados. No total, 513 parlamentaes assumem amanhã para o mandato que vai até 31 de janeiro de 2027. A renovação é bem mais baixa do que foi a de 2018 — quando quase a metade, 47%, das cadeiras de deputado federal foram para gente nova no pedaço.

No Senado, a posse de amanhã será para 1/3 das cadeiras, ou seja, 27 (um de cada Estado da federação).

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Expectativa

E a expectativa para esse novo Congresso Nacional (formado por deputados e senadores)? O Jornal de Beltrão ouviu algumas personalidades sudoestinas, e predomina o desejo de um parlamento “equilibrado” como contraponto à divisão instalada na sociedade. Vamos conferir:

Wagno da Silva, professor em Francisco Beltrão: “Estou otimista em relação à nova legislatura que se inicia nesta semana. Elegemos um Congresso mais conservador,  e com isso pautas que envolvam questões de natureza religiosa, por exemplo, creio que irão gerar discussões calorosas e terão dificuldades de seguir adiante. Assim como temas liberais, a exemplo da defesa da propriedade privada, da meritocracia, do livre comércio, do “menos estado”, darão a tônica dos debates em contraponto aos atuais governistas, que vêm, na sua maioria, com a ideia de “mais estado”. Vejo um Congresso mais independente em relação ao governo e torço para que a política do “toma lá, dá cá” perca força e o debate de ideias prevaleça, pois em qualidade vejo uma melhora significativa na composição do mesmo”.

Wagno da Silva, Francisco Beltrão

Frank  Schiavini, ex-prefeito de Coronel Vivida: “A expectativa que eu tenho é que seja um Congresso Nacional responsável, porque eu acho que essa será uma das legislaturas mais importantes da história brasileira, diante de um Brasil dividido. O Congresso pode atuar  com equilíbrio diante dessa divisão, vai ter que trabalhar nesse sentido”.

Frank Schiavini, Coronel Vivida.

Flávio Galeazzi, diretor de Turismo de Dois Vizinhos: “Acredito que nessa legislatura teremos um Congresso mais conservador, com o fortalecimento da direita. Minha grande curiosidade é saber como o atual governo do PT fará para persuadir os congressistas a aprovarem propostas polêmicas. Também espero uma participação muito efetiva dos parlamentares do Sudoeste”.

Flávio Galeazzi, Dois Vizinhos.

Valéria Macagnan, assistente social em Francisco Beltrão: “A expectativas que temos é que nesse novo período as ideias e os projetos sejam amplamente debatidos, buscando sempre o fortalecer e melhorar a qualidade de vida do povo! E que sejam revistos os inúmeros retrocessos nas políticas públicas dos últimos anos, principalmente na saúde, na educação e nas condições de trabalho”.

Valéria Macagnan, Francisco Beltrão.

Antônio Carlos Bonetti, secretário de Administração em Francisco Beltrão: “Não tenho uma expectativa muito positiva, porém acredito, sim, no equilíbrio do Congresso diante de um país polarizado. O Congresso deve trabalhar buscando esse equilíbrio, ajudando o governo no que for avanço, mas não permitindo que o governo avance só com sua pauta. A sociedade está muito atenta, ainda mais com o advento das redes sociais, e o Congresso Nacional tem de estar com seus sensores bem ativados”.

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