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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

“Perdi tudo duas vezes, pelo fogo e pela água”

Valmir e Vanderlei iriam passar a noite no abrigo e pensar no que fazer após a água abaixar. Foto: Niomar Pereira/ JdeB.

Por Niomar Pereira – Valmir Rodrigues Gomes, 46 anos, morador da Avenida Progresso, Bairro São Miguel, em Francisco Beltrão, estava sentado e desolado na tarde de terça-feira, 11, no pavilhão da Igreja Santo Antônio, que abrigava as famílias desabrigadas pela enchente.

Há cerca de um ano ele perdeu todos seus pertences em um incêndio. Ele morava na Rua Tiradentes, em uma casa que era de sua avó. Agora, perdeu tudo novamente, mas pela enchente. “Só consegui tirar minha carteira com os documentos. “O resto, fogão, geladeira, tudo estava boiando pela rua e sendo levado embora.” 

A água começou a invadir a casa dele por volta das 7h da manhã, mas à noite ele já suspeitava que iria ter que se retirar em virtude da grande quantidade de chuva. “Eu ergui tudo, mas não adiantou, a água subiu mais de um metro dentro de casa.” Vanderlei Borges Lúcio, 46 anos, é morador do Bairro Marrecas, próximo do rio de mesmo nome, e a água entrou em sua casa às 5h da manhã. “O meu carro alagou, ficou embaixo d’agua.” A água também entrou mais de um metro em sua casa.

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