A eleição na entidade acontece no dia 5 de dezembro e a posse da nova diretoria está agendada para o dia 9.
JdeB – Rogério Borges Sidral foi eleito presidente da Associação Empresarial de Dois Vizinhos (Acedv/CDL) no final de maio de 2020. Na sua história com o associativismo, tudo aconteceu muito rápido: ele ingressou na associação em 2017 e, numa avaliação proposta no final daquele ano, escreveu diversas sugestões. Foi visitado por Edilberto Minski, que assumiria a entidade. Motivado, foi mais participativo. Ingressou na diretoria, foi assíduo nas reuniões e acabou eleito presidente. “Eu lembro que quando o Minski me falou para eu me candidatar, eu disse que teria outra bola da vez. Ele me respondeu que, para assumir, a bola precisava estar cheia e me via com condições de fazer um bom mandato. Aceitei e aprendi muito, a gente leva esse conhecimento. Foram 20 anos de aprendizado em dois. O desafio, a dificuldade, fez com que a gente descobrisse o poder de resolver as coisas que eu nem tinha imaginação”, avaliou. A eleição da nova diretoria da Acedv/CDL é no dia 5 de dezembro, com o jantar de posse agendado para o dia 9 de dezembro.
A gestão foi mais complexa do que o imaginado, principalmente pela pandemia de coronavírus. “Foi muita pressão, negociação. Eu peguei a pandemia, um prefeito finalizando, outro entrando, e isso tudo afeta o nosso trabalho. Definimos estratégias e fomos a cidade que menos fechou as empresas. Não tivemos que voltar nenhum passo atrás das decisões tomadas e isso foi importante. Hoje vejo que tudo valeu a pena. Eu sempre pondero tudo e acho que Deus dá sabedoria para a gente quando nos sujeitamos a esses cargos. Não faria nada de diferente. O comércio conseguiu se manter, nós ganhamos mais associados, subindo de 475 para 617. Isso tudo foi importante.”
Ele destaca o momento do município. “Dois Vizinhos desponta como uma das potências do Sudoeste. O pessoal já olha diferente, respeita, isso é importante e não é fácil brigar com Beltrão e Pato Branco, que têm o dobro de população, mas eles percebem que estamos chegando. Se a representatividade política for revertida em recursos, vamos continuar brigando com os dois maiores”, avalia.
Planejamento x realidade
Diversos planos não puderam ser trabalhados com maior assiduidade, mas, mesmo assim, as coisas aconteceram de forma satisfatória. “Eu sempre fui indignado com as fachadas das lojas, com muitas já bastante defasadas e isso melhorou bastante. Sempre tentamos ter um Natal Iluminado e aconteceu. Buscamos também, no dia a dia, inovar. Hoje temos um estúdio para os sócios, estamos elaborando um espaço de co-working, a questão da parceria com o Senac foi uma conquista importante, oferecendo cursos profissionalizantes, com a promessa de vir uma unidade física no ano que vem, a manutenção do Colégio Sesi que foi outra grande bandeira nossa também foi importante. Conseguimos deixar um legado. Outra coisa que fizemos foi o fortalecimento dos núcleos, todos inclusos dentro da metodologia do Programa Empreender. Mexemos na equipe interna, colocamos outra visão de associativismo. Conseguimos tirar a imagem que a associação era politizada e fizemos outras ações que nos deram credibilidade”, avaliou.
