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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Saúde lança Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos

Da assessoria – Ação tem objetivo de esclarecer a população, com divulgação ampla de informações sobre a doença na TV, rádio, jornais, sites e redes sociais.

A Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos faz parte das ações do Ministério da Saúde em combate à doença. O objetivo é esclarecer a população sobre a transmissão, os sintomas e as orientações sobre o que fazer em caso de suspeita.

Com o tema “Varíola dos Macacos. Fique bem com a informação certa”, estão sendo veiculadas recomendações didáticas e de fácil compreensão na TV, rádio, jornais nacionais e internacionais de grande circulação, bem como em sites de notícias e nas redes sociais do governo.

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Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o conhecimento é fundamental no enfrentamento da doença.

“No caso da varíola dos macacos, a maior prevenção é a informação correta da forma de contágio dessa doença.”

Doença

Monkeypox é uma doença causada pelo Monkeypox vírus, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal silvestre ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus e, como os humanos, também podem ser acometidos pela doença.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo:

Contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada (secreções, sangue)

Contato com objetos e superfícies contaminadas (roupas, roupas de cama, toalhas).

Contato com secreções respiratórias

A transmissão por meio de gotículas geralmente requer contato próximo e prolongado entre uma pessoa infectada e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção. A transmissão ocorre pelo contato físico com lesões de pele ou fluidos corporais (pus, sangue e saliva) de pessoa infectada, principalmente, por meio de relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada.

Outra forma de contágio é entrar em contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.

Principais sinais e sintomas

Erupção cutânea

Febre

Linfonodos inchados

Dor de cabeça

Dores musculares

Exaustão

Calafrios

Os sinais e sintomas podem aparecer associados ou não. A duração de sinais e sintomas normalmente ocorre de 2 a 4 semanas.

Sua incubação dura de seis a 16 dias, em média, podendo chegar a 21 dias. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões nas áreas genital e anal e acometimento de mucosas (oral, retal e uretral). Em caso de contato com uma pessoa diagnosticada ou com suspeita da doença, recomenda-se isolamento.

A principal forma de prevenção é a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção. Também é indicado lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções.

Orienta-se também, como forma de prevenção, lavar as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa doente com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.

 Em caso de sinais e sintomas procure imediatamente uma unidade saúde. O teste laboratorial será realizado em todos os pacientes com suspeita da doença. A amostra será coletada, preferencialmente, da secreção das lesões.

O tratamento é baseado em medidas de suporte com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, bem como de evitar sequelas. Ainda não existe um medicamento específico aprovado para o combate ao vírus.

No entanto, o medicamento antiviral Tecovirimat tem sido utilizado em alguns países, de forma compassiva, apenas para casos graves e que sejam elegíveis para receber o tratamento.

O Ministério da Saúde recebeu os primeiros medicamentos contra a varíola dos macacos. Os 12 tratamentos recebidos pela pasta foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.

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