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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Saúde propõe busca ativa por não vacinados contra a febre amarela

A vacina contra a febre amarela está disponível nas unidades de saúde.

AEN/Sesa – A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) alerta sobre a circulação do vírus da febre amarela e reforça a necessidade de vacinação nos municípios. A orientação é que todas as cidades realizem busca ativa da população não vacinada, de 9 meses a 59 anos de idade. A Secretaria acendeu o alerta após a confirmação da primeira morte de macaco por febre amarela (epizootia) neste novo ciclo de monitoramento da doença, registrada em setembro deste ano.

O caso foi confirmado no município de Fernandes Pinheiro, no Centro-Sul do Estado. “Contamos com o apoio dos municípios para reforçar a busca ativa e aumentar o número de vacinados contra a febre amarela, evitando que esse vírus também seja identificado em humanos”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

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Segundo o último informe epidemiológico, divulgado quinta-feira, 3, além deste caso confirmado de morte de macaco, também teve, até agora, mais 19 notificações em primatas, sendo que 14 já foram descartadas, três foram consideradas indeterminadas e uma está sob investigação. Já em humanos, foram 11 notificações, sete descartadas e quatro seguem em investigação.

A última vez que o Paraná registrou casos de febre amarela em humanos adquirida dentro do Estado, foi em abril de 2019, no município de Quatro Barras.

Prevenção

A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os municípios do Estado, e, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), deve ser aplicada uma dose aos 9 meses de idade e reforço aos quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Para crianças a partir de 5 anos de vida que não tenham se vacinado anteriormente, o indicado é a administração de dose única. Atualmente, a cobertura da vacinação contra a doença está em 60%, quando a meta é 95%. Estima-se que 263,7 mil paranaenses precisem ser imunizados no Estado.

Macacos

A Sesa também alerta que a febre amarela é transmitida por mosquitos presentes em áreas silvestres e os macacos também são acometidos pela doença da mesma forma que as pessoas.

Os macacos sinalizam a circulação do vírus e o estudo dirigido sobre a vigilância das mortes dos macacos (epizootias) permite com que sejam traçadas as rotas de dispersão do vírus amarílico pelo Estado.

Por este motivo é importante que a população esteja ciente de que os macacos também podem adoecer e que eles não transmitem a doença. A Sesa orienta que a população comunique a Vigilância em Saúde de seu município caso encontre um macaco doente ou morto e não machuquem estes animais.

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