Prejuízos foram na cidade e no interior, desalojando várias famílias.
Da assessoria e JdeB – Em uma semana, o município de Verê teve duas catástrofes naturais que causaram inúmeros prejuízos na cidade e no interior. Terça-feira, as fortes chuvas desalojaram várias famílias com as cheias dos Rios Tigre e Verê. No interior também foram registrados muitos estragos em lavouras e propriedades rurais que tiveram casas inundadas e animais que morreram com tanta água. E, no final da tarde de quinta-feira, 13, um temporal, com chuva e vento muito forte destruiu várias casas.
Na manhã de ontem, representantes da Defesa Civil do Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão estiveram acompanhando a administração municipal e a coordenação da Defesa Civil local para visitar in loco as principais edificações atingidas. O coordenador estadual da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Raimundo Schunig, também participou das reuniões.
Na área rural, pelo menos dois aviários foram ao chão, ficando completamente destruídos, além de algumas casas destelhadas. Na área urbana muitas residências foram afetadas com destelhamento. Uma fábrica de rações também teve parte da cobertura comprometida com a força do vendaval.
A nova Escola Municipal João Batista de La Salle também teve muitos prejuízos, com destelhamento e até mesmo parte de uma das paredes do ginásio vieram ao chão.
O campinho em frente à escola teve parte do alambrado derrubada assim como diversos postes de energia elétrica, na área rural.
Prefeito Ademilso Rosin (PSC): “Nós estamos aqui com toda a equipe à disposição de quem foi afetado. Indicamos que procurem a Prefeitura, para estar fazendo os laudos de percas. Estamos acolhendo as informações do pessoal que foi afetado e na sequência vamos ver a condição então de estar decretando situação de emergência. Mas a princípio, reforço que quem foi afetado deve se dirigir até a Prefeitura para passar as informações”.
O meteorologista Piter Scheuer avaliou as fotos dos estragos deixados pelo temporal em Verê e considera que foi um possível tornado de categoria F1. “Ainda está em fase de investigação, mas provável que foi pelas características dos danos deixados. Foi favorecido por uma super célula, que é uma nuvem rotatória que tem a capacidade de gerar ventos intensos, tornados e granizos.”
O soldado Fernando Savian, do Corpo de Bombeiros, e auxiliar de Defesa Civil Regional, disse que a equipe fez uma avaliação melhor da situação e, eventualmente, pode solicitar apoio por parte dos governos Estadual e Federal, através de ajuda humanitária.
Estado de emergência: sim ou não?
“Nós passamos em vários bairros da cidade e localidades do interior, verificando qual foi o estrago e qual o prejuízo causado à população. Orientamos o prefeito e à coordenadoria municipal para finalizar os levantamentos e com base no prejuízo estimado, decidir se a situação caracteriza ou não uma situação de emergência ou se ela está dentro da capacidade de resposta do município”, avaliou Savian.
