Levantamento é a soma dos que têm mandatos com os que estão colocados como pré-candidatos para outubro. Dia 5 de agosto é a data final para as convenções partidárias.
JdeB – As convenções acontecem de 20 de julho a 5 de agosto — daqui exatamente um mês será o último dia. É quando os pré-candidatos são confirmados pelos partidos para concorrer nas eleições. As convenções são a chancela partidária necessária para se colocar na disputa. Em geral, no passado, as legendas deixavam para os últimos dias, muito em virtude de acertos de coligações.
Mas agora não tem mais coligação. Então depende de cada sigla formalizar seus nomes para concorrer e marcar a data. A nova lei estabelece que cada chapa poderá ter o número de cadeiras em disputa mais um. Assim, como o Paraná elege 30 cadeiras de deputado federal, cada partido (ou federação) poderá lançar na campanha 31 candidatos.
A Assembleia paranaense tem 54 cadeiras, portanto cada partido (ou federação) lançará no máximo 55 candidatos. Só duas federações foram feitas no Brasil (valendo para todos os estados do País): PT, PV e PC do B; e o PSOL com a Rede. Os demais, todos em chapa pura.
Num levantamente preliminar do JdeB, cerca de 21 nomes foram relacionados como pré-candidatos com domicílio eleitoral na região, somando os “pré” e os atuais que têm mandatos. Dos sete deputados estaduais, cinco vão em busca de mais um mandato na Assembleia: Ademar Traiano (PSD/Beltrão), Luciana Rafagnin (PT/Beltrão), Wilmar Reichembach (PSD/Beltrão), Nelson Luersen (União Brasil/Planalto) e Luiz Fernando Guerra (União Brasil/Pato Branco).
Guto Silva (PP/Pato Branco) deve concorrer ao Senado e Paulo Litro (PSD/Dois Vizinhos) à Câmara.
Outres nomes cotados para a Assembleia: Luiz Fernandes Litro (PSD/Dois Vizinhos), Jean Emiliano (MDB/Beltrão), Fabiano Oliveira (Pros/Marmeleiro), Luís Corti (PSB/Dois Vizinhos), Fábio Gaspar (Solidariedade/DV), João Pimenta (Podemos/Palmas), Jussara Britto (Republicanos/Beltrão), Tatiane Pezente (Podemos/Beltrão) e Tiago Correa (PSDB/Beltrão).
Para federal: Leandre Dal Ponte (PSD), Assis do Couto (Solidariedade/Beltrão), Ronaldo Bizotto (PP/Beltrão), Cidney Barbiero (PSB/Beltrão), Dilamar Santini (MDB/Beltrão), Pastora Patrícia Bonissoni (Pros/Beltrão), Celso Almeida (Republicanos/Beltrão), Dangley da Silva (Agir/Beltrão) e Eduardo Balbinotti (PCdoB/Capanema).
Dispositivos da Lei das Eleições
Políticos estão proibidos de autorizar a veiculação de publicidade estatal sobre os atos de governo. A exceção é para caso de urgente necessidade pública.
Pronunciamento em cadeia de rádio de televisão só sobre questões urgentes e relevantes.
A participação em inaugurações de obras públicas também está proibida.
Durante o período eleitoral, funcionários públicos não podem ser contratados, demitidos ou transferidos até a posse dos eleitos. Estão liberadas a exoneração e a nomeação de cargos em comissão e funções de confiança, além das nomeações de aprovados em concursos públicos homologados até 2 de julho de 2022.
Convenções – De 20 de julho até 5 de agosto, os partidos deverão realizar suas convenções para escolher oficialmente os candidatos que vão disputar as eleições.
A partir do dia 20 de julho, candidatos, partidos políticos, coligações e federações terão direito à solicitação de direito de resposta por afirmações consideradas caluniosas, difamatórias ou sabidamente inverídicas que forem publicadas por veículos de comunicação.
Horário político – O horário político começa dia 16 de agosto, uma terça-feira, e vai até 29 de setembro, uma quinta-feira. Terças, quintas e sábados, candidatos majoritários; segunda, quarta e sexta-feiras, candidatos proporcionais. Inserções de 15 segundos, todos os dias.
O primeiro turno será dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Se houver segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.