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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Theresa, a dinamarquesa em intercâmbio por Beltrão

Rotariana de 16 anos ficará por um ano no Sudoeste do Paraná. Ela fala das diferenças entre o país de origem e o Brasil.

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Andreia, Vini, Theresa e Volmir. Foto: Reprodução.

Por Tiago Machado – No dia 21 de agosto, chegou em Francisco Beltrão, Theresa Rose Carmen Klüwer Ulrich, de 16 anos, uma jovem dinamarquesa intercambista do Rotary Club. Ela permanecerá por aproximadamente um ano no Sudoeste, convivendo com famílias do clube de Rotary Francisco Beltrão – Cango.

Theresa desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e veio até Francisco Beltrão com o rotariano Volmir Bedenetti e sua família. É na casa deles que ela irá morar até o fim deste ano. Volmir e Andréia têm dois filhos: Vinicius, de 11 anos, e Ana, de 15, que está realizando intercâmbio nos EUA. Theresa, que vem de uma cidade chamada Randers, com aproximadamente 50 mil habitantes, confessa que pouco sabia sobre o Brasil. Para o intercâmbio, buscou informações, e a sua primeira impressão é que aqui seria um país extremamente alegre e completamente colorido. Também ficou encantada pelo Rio de Janeiro.

A jovem tem como hobby a música. Ela canta e toca piano, além de ouvir muita música pop. Gosta muito de esportes, principalmente futebol e já jogou futsal aqui no Brasil. Como a partir daqui tudo é Copa, declarou torcida pelo Brasil na mesma intensidade que para a “Dinamáquina” – mas se as seleções se encontrarem, seu coração é vermelho.

Lá no Velho Continente, a jovem, que sonha em trabalhar com relações internacionais e diplomacia, frequenta o nono, dos dez anos da escola local, Aqui, está no 2 º ano do Ensino Médio, estuda no Colégio do Sesi e garante que, mesmo com as dificuldades na comunicação, gosta muito da escola e colegas, pois todos são “muitos gentis e prestativos”.

Dentre todos os desafios enfrentados, o idioma está sendo um dos maiores. Além do dinamarquês, Theresa fala inglês e alemão, que aprende na escola. É normal, na Dinamarca, as pessoas falarem estes idiomas. A alimentação também é bem distinta, mas para resumir, a batata está para o dinamarquês, como o arroz está para o brasileiro. Outro relato, das coisas diferentes, entre Brasil e Dinamarca, é a vontade que o brasileiro tem de abraçar e beijar as pessoas. Ela diz que muitas vezes não sabe como agir, pois, em seu país as pessoas são mais reservadas, até para aperto de mão.

Quando soube que o Jornal queria publicar uma matéria sobre seu intercâmbio, Theresa vibrou, e comemorou com uma de suas dancinhas eufóricas. Vini também vibrou com a matéria: o filho mais novo da família foi o intérprete da conversa. Ele estuda numa escola bilíngue e desenrola um inglês muito bom.  Volmir e Andreia, que estão tendo a primeira experiência em acolher um intercambista, estão satisfeitos com a adaptação da jovem, que participa das atividades da casa e se relaciona muito bem com todos.

Como a matéria chegará até Randers, na Dinamarca, Theresa deixa um recado a seus amigos e familiares: “Estou com muita saudade de vocês, mas estou bem e vivendo bons momentos aqui no Brasil”.

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