Empresário beltronense que tem boas histórias com o modelo está investindo em projeto com diferentes utilidades.
Leandro Czerniaski – Faz quase dez anos que a Kombi parou de ser produzida – após quase seis décadas em linha –, mas ainda tem uma legião grande de fãs por ser um veículo eficiente em diferentes usos. “Se ainda fosse produzida, com certeza estaria vendendo muito”, aposta o corretor de imóveis Cleomar Caregnato, o Milico. “Quando fui morar e trabalhar na Argentina, em 93, fomos de Kombi. De Beltrão até Rosário levou 22 horas”, relembra ele, rindo da aventura.
Milico é um entusiasta do modelo e há um ano e meio comprou uma Kombi para usar no dia a dia, viajar e, também, trabalhar. Encontrou uma versão Standard ano 2009, motor 1.4 flex, ágil e econômica. Batizou de Ledinha em homenagem à mãe. Se preocupou mais com a integridade da estrutura e aos poucos está investindo em acessórios: colocou vidro elétrico com centralina, refez o estofamento, instalou câmera de ré, entradas USB, iluminação e a alavanca de engate rápido. Daqui alguns dias vai colocar um interclima, o toldo e fazer o isolamento térmico do forro.
Tudo isso para usar o veículo em diferentes situações. Na porta até colocou um adesivo de “Kombi office”, indicando que a Van também é um escritório móvel. “A ideia é usar [o veículo] para atendimento, tanto que fiz adaptações, como os bancos traseiros um de frente pro outro. Já fiz umas duas experiências e foi bem bacana. Quando tem plantão de imóveis em loteamentos ou prédios, vou com a Kombi com notebook, material e água, fica um espaço pra receber os clientes e fechar negócio”, diz Caregnatto. Na rotina da imobiliária, boa parte das atividades são feitas com o veículo.
A Kombi também tem um propósito pessoal. Milico quer levar a família no ano que vem para Rosário, na Argentina, onde morou nos anos 90, e para o Rio de Janeiro. É aquela ideia de boa parte dos entusiastas do modelo: viajar sem muita pressa, contemplando a vista e os atrativos de cada lugar. Nos últimos meses, já testou a Kombi na estrada em algumas oportunidades (foi à praia e em eventos da Igreja Avivamento Bíblico) e está cada vez mais animado com o projeto: chegou a fazer 500 km em sete horas, com consumo médio de 10 km/l e sem qualquer problema.
