Negócios
O presidente do Sindicomércio (Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Pato Branco), de Pato Branco, Ulisses Piva, acredita que o movimento nas vendas será levemente superior em relação a 2019.
“O volume de comercialização deverá ficar 5% acima. Vários fatores devem influenciar, como poder aquisitivo menor, com os salários achatados, e o desemprego”, analisa Ulisses.
O tíquete médio também será menor, abaixo dos R$ 100, segundo o presidente do Sindicomércio, que expressa preocupação com o crescente número de casos de Covid-19 na região.
“Mais uma vez, fazemos um apelo aos empresários do comércio, para que redobrem os cuidados e sigam as medidas preventivas. Manter o distanciamento seguro entre as pessoas, usar máscaras e disponibilizar álcool em gel sempre”, alerta.
Vilmar Bottin, presidente do Sindicato dos Lojistas de Francisco Beltrão (Sindilojistas), avalia que os empresários estão um pouco mais animados. Mas ele argumenta que a classe empresarial terá de encarar o momento de pandemia e a inflação dos alimentos. “O preço dos alimentos aumentou e o salário não acompanhou os aumentos.”
Ele observa que é preciso aguardar se o dinheiro do 13º salário efetivamente vai ser usado nas compras de final de ano. “Tem que ver se o consumidor vai fazer compras, porque tudo subiu”, ressalta.
A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Francisco Beltrão, Vera Depubel, mantém o otimismo. “A nossa campanha está maravilhosa, está fluindo bem.” Diariamente ocorrem os sorteios de vales-compras.
Karan Webber, diretor da rede de lojas Leve, mantém o otimismo. “Nós acreditamos num final de ano bom. As pessoas viajaram menos, pouparam mais, o crédito está bom; temos hoje uma linha de crédito facilitada, que é o crediário próprio, então a gente acredita num crescimento de vendas, principalmente pela proposta da loja nova [de confecções em Beltrão], esperando a visita de novos clientes e que mais gente conheça o nosso trabalho”.