“Comemoramos com entusiasmo o saldo positivo de empregos no primeiro semestre, que coloca o Paraná como destaque entre os estados do Sul”, destaca o presidente da Cacispar, Paulo Sérgio Bueno.

Semana de boas notícias econômicas para o Paraná. Foi o melhor semestre na geração de empregos desde de 2011 — e foi puxado pela indústria. O setor respondeu por 35,3 mil (30%) das 118.316 vagas formais abertas no Estado no primeiro semestre de 2021. “O saldo positivo de 118.316 empregos e total de 752.694 admissões, melhor saldo desde 2011, sinaliza mais do que a recuperação do cenário pandêmico, mostra a força de nossa gente aliada ao ambiente favorável para os negócios. Temos muito a avançar, como, por exemplo, na promoção de competitividade tributária em relação a outros estados”, comentou o empresário de Realeza Paulo Sergio Bueno, presidente da Cacispar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná).
O governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) atribui o bom desempenho a uma série de medidas adotadas pelo governo para impulsionar o setor econômico, bastante afetado pela crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. “O Paraná vive um bom momento, fruto da união de todos os setores e da paz política que há mais de 30 anos não ocorria no Estado. Isso traz segurança para os empresários, que enxergam no Paraná um ótimo local para ampliar os seus negócios”, afirmou Ratinho Júnior.“Como consequência, geramos mais empregos em todas as regiões, com maior distribuição de renda. Vamos avançar mais. E mesmo diante das incertezas da pandemia, não tenho dúvida de que 2021 será um ano histórico para o Paraná”, acrescentou.
Otimismo dos empresários
A retomada econômica não aparece somente no saldo de empregos, mas também se reflete no otimismo dos empresários. Em pesquisa realizada pela Faciap, para o Dia dos Pais, divulgada esta semana, 81% dos comerciantes acreditam no aumento das vendas em relação ao ano passado e 66% dos consumidores também acreditam que o Dia dos Pais será melhor do que 2020.O Índice de Confiança do Comerciante também voltou a subir: em uma escala de 0 a 200, chegou a 125 na pesquisa para o Dia das Mães; no Dia dos Namorados, subiu para 135 pontos; para o Dia dos Pais, alcançou 148 pontos.
“Estes índices demonstram o ambiente favorável para investimentos e também para a geração de empregos. Seguimos confiantes”, destacou Paulo Sérgio Bueno.E ele completa: “Comemoramos com entusiasmo o saldo positivo de empregos no primeiro semestre, que coloca o Paraná como destaque entre os estados do Sul. Em nível nacional, estamos atrás apenas dos três estados mais populosos, o que demonstra a pujança paranaense na retomada econômica”.
Consumo de energia cresce 12%, indicando retomada econômica
O aumento do consumo de energia dos clientes da Copel neste segundo trimestre do ano já reflete a retomada do crescimento econômico do Paraná, motivado especialmente pelos segmentos industrial e comercial. O montante de energia vendido pela Companhia aumentou em 12,2% na comparação com o mesmo período de 2020, alcançando 7.950 GWh (gigawatt-hora) entre abril e junho de 2021.
Este resultado é o do chamado “mercado fio” da distribuidora da Copel, que inclui tanto a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, quanto consumidores livres – empresas com demanda maior que 500 kW (kilowatts) que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no ambiente livre. A maior alta na venda de energia foi observada no setor industrial, entre os clientes do mercado livre, ou seja, empresas de maior porte.
O consumo de energia neste segmento subiu 26,6% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2020. Quando comparado com o segundo trimestre de 2019, a alta deste ano foi de 18,1%. Esta comparação é válida porque a base comparativa do ano passado é baixa, em função do desaquecimento econômico causado pela pandemia do coronavírus.
Mercado cativo
Já o consumo de energia no mercado cativo da Copel aumentou 4,8% na comparação entre o segundo trimestre de 2020 e o de 2021. A principal alta, neste caso, foi do setor comercial, que elevou o consumo de energia entre os dois períodos em 7,8%. O setor industrial, no mercado cativo, apresentou alta de 6,4% nesta comparação. Já o segmento rural aumentou em 5,3% e o residencial, 4,3%. Do total de energia vendida no mercado cativo, a classe comercial comprou 21%.
Isto é reflexo da retomada gradual da atividade comercial, especialmente nos setores varejista e de alimentação, por conta do avanço da vacinação no Paraná. Esta classe possui cerca de 417 mil clientes no Paraná e consumiu 1.000 GWh no segundo trimestre deste ano. Já o segmento industrial do mercado cativo representou 12,2% do consumo total de energia do trimestre.