Nos 11 primeiros meses de 2019, número de trabalhadores do setor cresceu 12% na região.

Os municípios da região geraram 705 novos postos de trabalho na construção civil entre janeiro e novembro de 2019. Considerando o número de trabalhadores do setor no início do ano, o Sudoeste deve fechar a média anual com um crescimento de praticamente 12% no número de trabalhadores no setor – o Caged só deve divulgar os dados de dezembro nas próximas semanas – alcançando mais de 6,6 mil empregados formalizados. O município com maior destaque é Pato Branco, que sozinho gerou 878 novas contratações entre janeiro e novembro. Francisco Beltrão também teve resultado positivo, mas bem mais modesto: 73 novos empregos. Um destaque negativo ficou por conta de Capanema, onde 314 postos de trabalho foram fechados na construção civil no mesmo período – muito provavelmente em virtude do fim das obras da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu. O desempenho do Sudoeste no setor está acima da previsão de crescimento dos empregos da construção para 2019 no Paraná e no Brasil. De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), o Estado deve ter alta de 8% nos empregos e o País fechará 2019 com 5% mais trabalhadores no setor. “Os índices da construção civil são um importante indicativo da melhora da atividade econômica do Estado, que lidera a produção industrial do Brasil e foi um dos estados que mais gerou empregos neste ano”, ressaltou o governador Ratinho Júnior (PSD). A expectativa do setor é que o PIB da construção civil retome valores positivos neste ano. A previsão de crescimento é de 0,6%, depois de cinco anos de resultados negativos. Em 2014, a queda foi 2,1%, seguida de uma redução de 9% em 2015, de 10% em 2016, 7,5% em 2017 e recuo de 2,5% em 2018. A projeção é ainda melhor para o ano que vem, com um crescimento previsto de 2,2%.
Mais contratações
As projeções dos empresários de construção civil do Paraná são positivas para o ano que vem. O levantamento do Sinduscon, que ouviu 200 empresas do setor, mostra que 56% delas acreditam que devem manter o quadro de funcionários e 40% planejam novas contratações em 2020. Apenas 4% afirmaram que devem demitir trabalhadores. (*Com informações da AEN/PR)