O comandante, tenente-coronel Luiz Claudio Ferreira de Araújo, quer que a sociedade beltronense conheça melhor a unidade do Exército, instalada na cidade.
Nesta semana, o comandante do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, tenente-coronel Luiz Cláudio Ferreira de Araújo, iniciou visitas a órgãos de imprensa. Ele quer que a sociedade beltronense conheça melhor a unidade do Exército de sua cidade, não somente pelo lado social, mas também econômico, pois está entre as maiores empregadoras do município. Se os empresários locais não forem orientados, perdem oportunidade de comercialização de produtos, conforme já aconteceu.
O comandante citou o caso de uma simples licitação para compra de cortinas, que acabou sendo vencida por uma empresa de Juiz de Fora, Minas Gerais. Nesse sentido, ele quer mais contato com os empresários também através da Associação Empresarial.
Em 14 de novembro de 2019, o Jornal de Beltrão publicou as maiores empresas do município em geração de empregos. O tema, de um caderno especial sobre o aniversário do município, era a Cango (Colônia Agrícola Nacional General Osório), que em 1949 tinha 222 funcionários e, se existisse hoje, estaria em 12º lugar no município. E o 16º Esquadrão aparecia, naquela reportagem de 2019, com 240 militares.
O comandante Luiz Cláudio observou que aqueles números mudaram. Primeiro que o efetivo aumentou de 240 para 293. Segundo que, se forem contados também os da reserva ligados ao 16º Esquadrão, hoje são 563. E a folha de pagamento é de R$ 2,5 milhões. São recursos consideráveis que circulam na economia local todos os meses.
Considerando os ativos e os da reserva, o total de 563 coloca o 16º Esquadrão entre as cinco maiores geradoras de empregos do município, perdendo somente para a Prefeitura, a BRF, o Hospital Regional e o Núcleo Regional de Educação.
O comandante lembrou que o 16º Esquadrão, além de seu pessoal, possui também um patrimônio físico invejável, seja pelas grandes áreas de sua sede em local nobre da cidade (Cango) como de sua granja, de 17 alqueires, também em local nobre, pois se situa entre o centro e a Cidade Norte, costeando o Rio Marrecas; seja, ainda, pelo seu arsenal de armamento, que inclui modernos tanques de guerra.
São máquinas caras, mas ágeis e muito modernas. Cada uma custa R$ 6 milhões e pesa 18 toneladas, mas chega a 110 quilômetros por hora. Três delas possuem equipamentos modernos. Ainda segundo o comandante, o 16º Esquadrão está recebendo mais equipamentos, por conta do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras). Este vai valer outras matérias.
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