Empresário beltronense conta que houve incremento de até 150% nos negócios nos primeiros meses de pandemia e isolamento social.
Com o isolamento social, sem poder sair de casa, uma das poucas opções era comprar pela internet. Ou seja, a pandemia de coronavírus trouxe um grande crescimento para as vendas on-line. Levantamento da Conversion, consultoria de SEO e marketing de performance, o setor cresceu 39,7% em junho na comparação com o momento anterior ao novo coronavírus.
Por outro lado, quando se compara o mês de junho a maio, há uma leve queda de 6,28% no setor, que se deve a uma sazonalidade natural do mês (em maio há o Dia das Mães) e, possivelmente, ao início da reabertura de lojas físicas e shopping centers, ainda que parcialmente.
Segundo o empresário beltronense Juliano Casol Ecker, da empresa Gastrobel Máquinas e Equipamentos, com o início da pandemia, houve um aumento de 150% nas vendas, muito acima do esperado.
Agora, aos poucos, o faturamento está voltando ao normal. Ele atua focado totalmente em e-commerce com uma variedade de produtos que varia entre 500 e 700 modelos diferentes. Começou em 1999, com mais dedicação após 2010, comercializando utilidades domésticas e equipamentos para gastronomia. O Mercado Livre é um dos principais canais de vendas com 60% dos negócios e o restante dividido entre o site da empresa e outros meios. Com a experiência de quem atua há muitos anos no ramo, Juliano afirma que o e-commerce não é tão vantajoso como parece. “O lucro líquido, devido esta competição on-line, é bem enxuto, e as regras de trocas e garantias são diferentes das compras em lojas físicas e consomem boa margem dos lucros. Mas não deixa de ser um bom negócio. A competição é muito acirrada”.
E-commerce é gargalo para empresas do Sudoeste
No Brasil espera-se uma nova corrida pelo e-commerce, que se tornou a única modalidade de vendas para muitos varejistas. Durante a pandemia, o e-commerce foi o único canal de vendas para praticamente todos os varejistas e até indústrias. Muitas empresas da Região Sudoeste do Paraná estão dispostas a ingressar neste ramo de negócios, como revela pesquisa Pesquisa – Situação das Empresas do Sudoeste do Paraná (Período de isolamento social – Covid-19)
Realizada pela Cacispar, Sebrae/PR e ACEs do Sudoeste, apurada em abril de 2020. A pesquisa, que teve 1.562 respostas distribuídas em 38 municípios, revela que entre os principais gargalos da empresa: marketing e vendas on-line estão entre eles.
No Sudoeste: 21% das empresas responderam que marketing e vendas são gargalos (vendas on-line, uso das redes sociais, marketing digital). Em Francisco Beltrão:19% das empresas responderam que marketing e vendas são gargalos (vendas on-line, uso das redes sociais, marketing digital). Em Pato Branco: 24% das empresas responderam que marketing e vendas são gargalos (vendas on-line, uso das redes sociais, marketing digital. (Com informações assessoria de imprensa)
